O vice de Serra
Foi uma surpresa a escolha de Índio da Costa. Além das piadas (inevitáveis) é possível extrair algumas conclusões:
1. foi um desastre o encaminhamento da escolha do vice;
2. a falta de uma eficaz coordenação de campanha ficou claríssima;
3. o DEM esperneou e fez uma violenta pressão (como Álvaro e Osmar Dias estavam fazendo no PR);
4. a solução encontrada não foi ruim;
5. quem vai votar na Dilma e na Marina não vai olhar quem é vice. O mesmo se aplica a Serra;
6. foi a demora na definição do vice que criou esta agenda negativa;
7. a sorte foi que a Copa escondeu a confusão (para a maioria da população, óbvio);
8. agora cabe obter ganhos desta escolha (alguns argumentos favoráveis são evidentes: é deputado pelo terceiro maior colégio eleitoral, jovem, participou ativamente da luta pela aprovação do projeto Ficha Limpa, foi vereador várias vezes e pode colocar temas da esfera municipal, etc, etc).
9. fazer com que a campanha comece efetivamente a ter uma coordenação.
10. definir claramente as idéias centrais do programa do candidato.
# por Fátima - 30 de junho de 2010 às 22:59
Acho que pode ser a grande chance de se olhar para um vice.
É jovem, e talvez a população urbana mais jovem e educada ache
que algum sangue novo entre na política brasileira.
Essas caras velhas de sempre, já deram o que tinham para dar.
Cabe a coordenação política oposicionista, também velha e ultrapassada,
tentar de alguma forma valorizar o vice.
Hoje mesmo falando com um estudante de direito e moro em São Paulo, ele não sabia nada sobre a Dilma. "Parece que ela era guerrilheira". Os mais jovens, não demostram interesse político.
Eu nem gosto muito do Serra. O momento político é a escolha do menos pior.
E talvez o menos pior esteja nessa oposição desmantelada, sem coordenação e sem ideologia.
Como sempre vemos os interesse pessoais acima de qualquer interesse nacional.
À oposição cabe fazer oposição. Até agora vimos somente brigas de egos.
Que venham os jovens.
# por Daniel Osterreicher Laporta - 30 de junho de 2010 às 23:37
Professor, vou parafrasear cada ponto seu e inclusive postar em meu blog. De antemão, espero que me perdoe pelo tom.
Foi uma surpresa e um completo desastre a escolha de Índio da Costa. Quando o nome desse cidadão foi noticiado em ambito nacional alguma vez a não ser hoje? Vou colocar aqui as minhas conclusões.
1.o foi um desastre o encaminhamento e a conclusão da escolha do Vice.
2.falta uma coordenação de campanha que deveria existir desde sempre.
3.O DEM (Leia-se Cesar Epitácio Maia) esperneou e blefou. O desespero e despreparo de Sérgio Guerra foi tão grande que não tinha nem uma desculpa pronta ao telefone, para Rodrigo Maia, presidente do DEM . Quem é Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia? Filho temperamental de César Maia que não conseguiu nem completar o curso superior.
4. A solução encontrada foi péssima, pior não poderia ter sido. Só demonstrou o nervosismo e despreparo da oposição. Serra estava super abatido e pouco empolgado na apresentação de seu vice. Entregou os pontos.
5.quem vai votar na Dilma e na Marina vai sim olhar para os vices e lamentar a que ponto chega a política.
6. A demora na escolha do vice só demonstra cada vez mais a falta de agenda e, principalmente de equipe e união.
7. Não sei como pode isso tudo pode ter algum pingo de sorte. Sorte não ganha eleição, saber lidar com o acaso sim.
8. Pode-se levantar pelo menos umas 30 pessoas com fama de incorruptiveis melhores do que o nobre republicano Índio da Costa
9. A melhor forma de começar a campanha é saber quem realmente é o chefe. Sérgio Guerra não colocou a tropa na rua e provavelmente vai sair. Se não conseguiu controlar Roberto Jefferson, não controla ninguém.
10. É triste dizer mas se Serra confiar a Xico Graziano a formulação de um programa de partido, tudo estará perdido.
# por Ana Lúcia K. - 1 de julho de 2010 às 00:57
Como não o conhecia, pesquisei o seu perfil e achei muito boa a escolha. Como relator do "Ficha Limpa", está empenhado no combate a corrupção e vai atrair uma parcela considerável dos mais de 2 milhões que assinaram a favor do Pl.Vai tb injetar "sangue novo"com um discurso mais contundente, além de agregar o eleitorado jovem(maioria) em torno de uma nova visão de política e de propostas para o futuro. Esta escolha aponta para uma renovação e isto vai dificultar a comparação com os "velhos caciques".
O BRASIL PODE MAIS, nós queremos e merecemos mais. "Não há mal que sempre dure nem alegria que não acabe pt Saudações!
# por Barbarah.net - 4 de julho de 2010 às 13:01
Ana Lúcia K.
Assino embaixo.