Estamos com Serra porque ele sempre soube pôr o interesse publico acima das divergências pessoais, dos confrontos ideológicos e das rinhas partidárias. E fará isso novamente nos seus quatro anos na Prefeitura.Estamos com Serra porque, na sua biografia, não há casas de papel, não há creches de saliva, não há trens-bala de festim, não há universidade de propaganda. As obras de Serra têm nome e endereço, têm benefícios concretos, têm verdade.Estamos com Serra para cuidar de São Paulo por quatro anos. Pelo menos! Com nosso apoio!Estamos com Serra porque aceitou defender os interesses da cidade quando foi chamado a concorrer ao governo do Estado para que este não caísse em mãos de aloprados, tendo sido o primeiro governador de São Paulo eleito no primeiro turno desde a instituição das duas etapas de votação. Serra honrou os votos que recebeu investindo como nunca na nossa cidade.Combatemos de forma clara e decidida quem, não encontrando nenhuma mancha na biografia de Serra, o acusa de fazer da cidade trampolim para cargos futuros.Estamos com Serra porque combatemos a turma do preconceito, do autoritarismo, do obscurantismo, das falsas promessas e dos que usam o poder para fazer negócios e negociatas, muitos já sendo condenados pela mais alta Corte da Justiça.Estamos com Serra porque não aceitamos o que é velho na política. Velho é explorar as dificuldades do nosso povo só para conquistar votos. Velho é fazer promessas que não vão se cumprir.Serra é o novo porque não trapaceia para ganhar votos, porque respeita a população – constrói AMAs em vez de explorar os doentes. São Paulo merece a experiência que inova, não a novidade que remete ao velho autoritarismo e ao velho populismo.Estamos com Serra porque acreditamos nas suas ideias e nos valores éticos que ele representa e porque sua notável trajetória de homem público protegerá a cidade contra projetos autoritários de poder.Estamos com Serra em nome da democracia, da transparência e do progresso de São Paulo e de seu povo.
A hora da saideira.
Agradeço a mensagem do leitor destacando este artigo do nosso maior escritor vivo. A referência feita é ao meu artigo "Adeus, Lula".
A hora da saideira
Vinte anos depois.
Segue matéria, do site de Veja, que saiu hoje, sobre os 20 anos do impeachment do ex-presidente Fernando Collor:
Política
Vinte anos após Collor, Brasil dá guinada contra corrupção
Ainda há muito a ser feito, mas o país já anota importantes avanços. E o julgamento do mensalão no STF é sinal de que o Brasil mudou - e para melhor
Na Rede de Escândalos, o Caso Collor e outros escândalos que chocaram o paísAcervo Digital VEJA: Há 20 anos, o Brasil renunciava a Collor
Entenda os trâmites do julgamento do mensalão - e o que pesa contra cada réu
Mensalão: quem tem medo dos garantistas?
Decisão sobre lavagem vai selar destino dos mensaleirosEllen Gracie: mensalão marca mudança do Supremo em questões penais
O vigésimo segundo debate
Segue link do vigésimo segundo debate sobre o mensalão (ou, como prefere o Ministério da Verdade, da Ação Penal 470): http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/
A economia continua indo mal.
Saiu no "Valor". É bom comparar com o que disse Guido Mantega no início do ano.
Previsão de crescimento do PIB em 2012 cai de
2,5% para 1,6%, diz BC
Um médico no STF
Barata Ribeiro foi um dos cinco casos de indicação para o STF vetada
RIO - Desde que foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para a vaga de Cezar Peluso, Teori Zavascki é tratado como o mais novo integrante do Supremo Tribunal Federal (STF). A sabatina no Senado — processo obrigatório e com poder de veto no percurso de um magistrado rumo à mais alta Corte do país — parece não o ameaçar. A certeza de uma aprovação na sessão do Senado marcada para esta terça-feira tem origem histórica. Dos quase 300 ministros que ocuparam as cadeiras do Supremo, apenas cinco foram vetados pelo Legislativo, e literalmente, há mais de um século. Entre historiadores, o caso mais conhecido é o de Cândido Barata Ribeiro, médico baiano e prefeito do Rio de 1892 a 1893, que teve a amarga sensação de ser rejeitado durante uma sessão secreta do Senado.
Debate na Veja
Segue link do debate de hoje: http://veja.abril.com.br/multimidia/video/debate-o-mito-do-pt-esta-ruindo
Adeus, Lula.
Publiquei hoje n'O Globo:
Adeus, Lula
O debate de hoje
Segue link do debate de hoje realizado na Veja:
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/secao/videos-veja-entrevista/
Paulo Rocha: o ataque de nervos do mensaleiro
Vale a pena ler esta reportagem de "O Globo". A matéria é de Maria Lima.
Paulo Rocha, réu do mensalão à beira de um ataque de nervos
Ex-deputado petista xinga jornalista e diz que o relator condenará movido pelo ego
BRASÍLIA - Às vésperas de ser julgado pelo crime de lavagem de dinheiro no processo do mensalão, o ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA) está tão pessimista com o resultado do julgamento que já não consegue esconder o seu estado de nervos. Na quinta-feira, ele xingou jornalista e foi o primeiro dos réus a criticar abertamente o trabalho do relator do processo no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.
Comparações históricas de carta em defesa de Lula são descabidas.
Comparações históricas de carta em defesa de Lula são ‘descabidas’
Para o historiador Marco Antonio Villa, documento mostra desconhecimento da História
Gritos presidenciais não ocultam fracassos.
São Paulo, sexta-feira, 21 de setembro de 2012 |
MARCO ANTONIO VILLA
Gritos presidenciais não ocultam fracassos
A oposição viu em Dilma uma estadista que até romperia com Lula. Era fantasia. Lá está ela, demitindo ministro para ajeitar eleição, economia pífia ao fundo
O sonho acabou. Sonho ingênuo, registre-se. Durante quase dois anos, a oposição -quase toda ela- tentou transformar Dilma Rousseff em uma estadista, como se vivêssemos em uma república. Ela seria mais "institucional" que Lula. Desejava ter autonomia e se afastar do PT. E até poderia, no limite, romper politicamente com seu criador.Mas os fatos, sempre os fatos, atrapalharam a fantasia construída pela oposição -e não por Dilma, a bem da verdade. Nunca na história republicana um sucessor conversou tanto com seu antecessor. E foram muito mais que conversas. A presidente não se encontrou com Lula para simplesmente ouvir sugestões. Não, foi receber ordens, que a boa educação chamou de conselhos. Para dar um ar "republicano", a maioria das reuniões não ocorreu em Brasília. Foi em São Paulo ou em São Bernardo do Campo que a presidente recebeu as determinações do seu criador. Os últimos acontecimentos, estreitamente vinculados à campanha municipal, reforçaram essa anomalia criada pelo PT, a dupla presidência. Dilma transformou seu governo em instrumento político-eleitoral. Cada ato está relacionado diretamente à pequena política. Nos últimos meses, a eleição municipal acabou pautado suas ações. Demitiu ministro para ajeitar a eleição em São Paulo. Em rede nacional de rádio e televisão, aproveitou o Dia da Independência para fazer propaganda eleitoral e atacar a oposição. Um telespectador desavisado poderia achar que estava assistindo um programa eleitoral da campanha de 2010. Mas não, quem estava na TV era a presidente do Brasil. É o velho problema: o PT não consegue separar Estado, governo e partido. Tudo, absolutamente tudo, tem de seguir a lógica partidária. As instituições não passam de mera correia de transmissão do partido. Dilma chegou a responder em nota oficial a um simples artigo de jornal que a elogiava, tecendo amenas considerações críticas ao seu antecessor. Como uma criatura disciplinada, retrucou, defendendo e exaltando seu criador. O governo é ruim. O crescimento é pífio, a qualidade da gestão dos ministros é sofrível. Os programas "estruturantes" estão atrasados. O modelo econômico se esgotou. Edita pacotes e mais pacotes a cada quinzena, sinal que não tem um consistente programa. E o que faz a presidente? Cercada de auxiliares subservientes e incapazes, de Lobões, Idelis e Cardozos, grita. Como se os gritos ocultassem os fracassos. O Brasil que ainda cresce é aquele sem relação direta com as ações governamentais. É graças a essa eficiência empresarial que não estamos em uma situação ainda pior. Mas também isso tem limite. O crescimento brasileiro do último trimestre, comparativamente com os dos outros países dos Brics (Rússia, Índia e China) ou do Mist (México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia), é decepcionante. E o governo não sabe o que fazer. Acredita que elevar ou baixar a taxa de juros ou suspender momentaneamente alguns impostos tem algum significado duradouro. Sem originalidade, muito menos ousadia, não consegue pensar no novo. Somente manteve, com um ou outro aperfeiçoamento, o que foi organizado no final do século passado. E a oposição? Sussurra algumas críticas, quase pedindo desculpas. Ela tem no escândalo do mensalão um excelente instrumento eleitoral para desgastar o governo, mas pouco faz. Não quer fazer política. Optou por esperar que algo sobrenatural aconteça, que o governo se desmanche sem ser combatido. Ao renunciar à política, abdica do Brasil. MARCO ANTONIO VILLA, 55, é historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) |
Debatendo a nota do PT, o voto de Lewandowski e as eleições.
Segue link do debate de ontem na "Veja":
http://veja.abril.com.br/multimidia/video/o-impacto-do-mensalao-nas-eleicoes
Mensalão: a hora do núcleo político
Segue link do debate de ontem na "Veja":
http://veja.abril.com.br/multimidia/video/debate-o-pt-nao-gosta-da-democracia
Golpe no julgamento do mensalão?
Deu hoje na "Folha de S. Paulo":
Hoje tem debate na Veja
Hoje, às 19 horas, tem mais um debate na "Veja" tratando do julgamento do mensalão (é a 25ª sessão).
Em defesa da cidade de São Paulo
Link do meu depoimento apoiando José Serra para a prefeitura de São Paulo:
http://www.saopaulocomserra.com.br/depoimentos/marco-antonio-villa-com-serra/
Abaixo, o manifesto de apoio:
PELA INOVAÇÃO. PELA EXPERIÊNCIA. PELA DEMOCRACIA. ESTAMOS COM SERRA!
Debatendo o mensalão, o papel de Lula, a entrevista de Valério, etc, etc.
Segue link do debate de hoje na "Veja":
http://veja.abril.com.br/multimidia/video/mensalao-em-debate-o-cerco-se-fecha
Lula é o réu oculto?
Vale a pena ler a "Veja" desta semana e a reportagem sobre Marcos Valério. Aproveitando esta deixa, republico o meu artigo "Mensaleiros no tribunal" que saiu n'O Globo (24 de julho de 2012) e que possibilita fazer uma ligação com as declarações de Valério:
‘Mensaleiros no tribunal’Marco Antonio Villa
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