A piada do dia
No Estadão de hoje:
Revelação de e-mails de ex-chefe de gabinete não afeta Lula, diz Carvalho
Debate: o mensalão e o fim da dosimetria
Segue link do debate sobre a dosimetria realizado hoje na Veja: http://veja.abril.com.br/multimidia/video/40o-debate-mensalao-fim-da-dosimetria
Para o PT a história sempre se repete.
Saiu hoje n'O Globo:
Para o PT a história sempre se repete
STF: a posse de Joaquim Barbosa.
Segue link do debate de hoje que tratou da posse de Barbosa, da dosimetria e da ofensiva petista contra o STF: http://veja.abril.com.br/multimidia/video/39o-debate-joaquim-barbosa-presidente
A piada (ou a tragédia) do dia: Maluf, apesar de condenado, está feliz!
A entrevista dada ao Estadão é um tapa na cara de todos nós. Mais ainda quando estamos assistindo (e comemorando) as condenações no processo do mensalão. Segue a entrevista:
'Estou comemorando', diz Maluf sobre Jersey
Ex-prefeito afirma que 'nada muda' após decisão que mandou offshores devolverem US$ 22 mi à Prefeitura de São Paulo
Mensalão: agora querem absolver Dirceu.
É inacreditável este artigo. Observem as teses. Dirceu que foi condenado por dois crimes (corrupção ativa - nove vezes - e formação de quadrilha) a 10 anos e 10 meses, não merece a cadeia, de acordo com o ex-porta-voz de Lula (2003-2006). E depois cobram isenção....
Rever a pena
No entanto, em face da inopinada inversão de pauta operada pelo relator, que resultou em sentença de alto impacto político na segunda-feira passada, impõe-se avaliar de imediato a pena de dez anos e dez meses aplicada a José Dirceu. Sobretudo pela desproporção deste ficar recluso pelo menos um ano e nove meses em penitenciária de segurança máxima.
O respeito ao Estado de direito garantiu ampla liberdade e independência ao procurador e aos juízes --assim como aos advogados de defesa, diga-se-- no decurso dos trabalhos. Tal apego às regras, e também ao contraditório no andamento dos debates televisionados, conferiu legitimidade às decisões da corte. A dosimetria aplicada ao ex-chefe da Casa Civil, contudo, modificou a imagem projetada pelo Supremo.
Tendo inegável papel na história do PT, a prisão do ex-presidente da sigla atingirá o partido, ocasionando imagem forte para a posteridade. A suspeita que paira é se o exagero punitivo não mirou tal alvo, distorcendo, assim, a finalidade do processo. Isto é, se, no caso, os preceitos de equilíbrio e razoabilidade foram deixados de lado com o fito de ferir um símbolo partidário.
Note-se que a reclusão de Dirceu em regime fechado deriva da soma de duas acusações, a decorrente de corrupção ativa e a concernen- te à polêmica tese de formação de quadrilha. Caso tivesse sido condenado apenas pela primeira --ela própria objeto de disputa sobre a ausência de provas--, o líder petista teria direito à modalidade semiaberta.
Acresce que o debate sobre o segundo tema dividiu a corte. Não somente Lewandowski e Toffoli absolveram Dirceu, como também o fizeram, nesse tópico, Rosa Weber e Cármen Lúcia. Esta última, que havia realizado o ataque mais duro à argumentação do caixa dois quinze dias antes, lembrou que quadrilheiros típicos eram Lampião e seu grupo, não os envolvidos na AP 470.
O confronto de 22 de outubro no plenário do STF mostrou o quanto, nas circunstâncias, há de duvidoso no suposto crime de formação de quadrilha, o qual, todavia, gerou uma pena (no item) quase máxima para o acusado. Como o princípio do "in dubio pro reo" é fundamental no espírito da Justiça, que não é o de retaliar, mas o de garantir o acatamento da lei, faz-se necessário rever a punição imposta a José Dirceu.
Mensalão: revisão das penas?
Primeiro não teria o julgamento. Depois o processo seria desmembrado. Como não deu certo (basta recordar a sessão de 2 de agosto), os principais réus (Dirceu à frente) seriam inocentados. A penúltima foi que teriam penas brandas. A última que não ficariam em regime fechado ou semi-aberto. Agora veio a história da revisão. Vão perder. Mas temos de ficar atentos.
Vale a pena ler a matéria da Folha de hoje:
Principal aposta da defesa para tentar reverter as condenações do processo do mensalão, os chamados "embargos infringentes" têm tido uma acolhida histórica próxima a zero no STF (Supremo Tribunal Federal).
Levantamento feito pelo curso de Direito da Fundação Getulio Vargas do Rio mostra que, de 54 desses recursos protocolados contra decisões do próprio Supremo após a Constituição de 1988, só um teve êxito -o equivalente a 1,8% dos casos.
Embargo infringente é um recurso que a defesa pode usar quando o réu condenado tenha obtido a favor de sua absolvição o voto de pelo menos quatro ministros.
Dos 25 condenados pelo plenário no julgamento do mensalão, 16 tiveram o voto de quatro ministros pela absolvição, o que abre a brecha para o recurso.
Há ainda divergências sobre a legalidade desse tipo de recurso para ações criminais.
Os advogados dos réus só podem apresentar os recursos após a publicação do acórdão (documento que formaliza a decisão dos ministros), o que não tem data para acontecer. O STF tem que definir ainda a pena de 15 dos 25 réus condenados.
AJUSTE
"Os ministros têm a tendência de não rever um caso porque acreditam que envidaram os maiores esforços para julgá-lo", diz Oscar Vilhena Vieira, professor de direito constitucional da FGV em São Paulo e estudioso do Supremo. "Acho que o relator Joaquim Barbosa não vai rever nenhuma decisão."
O máximo que pode acontecer, diz ele, será um alinhamento de critérios na aplicação das penas e multas.
O único caso de embargo infringente que teve êxito foi relativo a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra medida do Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho. Em 1996, o plenário do STF acatou a ação, mas cinco ministros foram voto vencido, o que abriu a possibilidade do embargo.
Assim, a Associação Nacional dos Juízes do Trabalho recorreu e, em abril de 2003, o STF mudou o entendimento.
Essa mudança, porém, ocorreu depois que foi alterada a composição do Supremo -3 dos 11 ministros que participaram do primeiro julgamento haviam se afastado.
Situação similar vai ocorrer no julgamento do mensalão -Carlos Ayres Britto se aposenta domingo e Celso de Mello deve fazer o mesmo em 2013. Cezar Peluso deixou a corte em agosto.
A troca de cadeiras é vista por advogados como uma das chances de absolver ou reduzir a pena dos réus.
O advogado José Luis Oliveira Lima, defensor de José Dirceu -uma das condenações do petista foi por 6 a 4-, diz saber dessa tradição do STF desfavorável aos embargos infringentes, mas demonstra confiança. "Para toda regra há uma exceção."
A defesa dos réus também conta com um outro recurso, os chamados embargos declaratórios, que, segundo os próprios advogados, possuem pequenas chances de prosperar de forma a alterar as penas aplicadas.
Esse recurso é cabível em caso de obscuridade, contradição ou omissão no acórdão. É tudo que o Supremo pretende evitar, segundo o ministro Marco Aurélio Mello.
"Ante o tempo consumido no julgamento, não acredito que saia um acórdão omisso, contraditório ou obscuro."
Mensalão: a saída de Britto e o triste espetáculo de Dias Toffoli
Segue link do debate de ontem. A intervenção de Dias Toffoli foi um dos piores momentos do julgamento - e já tivemos 46 sessões: http://veja.abril.com.br/multimidia/video/39o-debate-a-despedida-de-ayres-britto
Lula e o mensalão.
O país aguarda ansiosamente o pronunciamento do ex-presidente Lula sobre o julgamento da "farsa do mensalão". Fala Lula!
Hoje tem debate
Hoje às 19 horas tem debate na Veja (www.veja.com.br) analisando a 46ª sessão do julgamento do mensalão. Será também a última sessão com a participação do ministro - no momento, no exercício da presidência do STF - Carlos Ayres Britto. Apesar de alguns problemas, a condução do ministro deve ser elogiada. Certamente recebeu muitas pressões - e sabe-se de onde. Mesmo assim conseguiu presidir o julgamento quase até o seu final.
O livro do mensalão (2)
O livro que fiz sobre o julgamento - "Mensalão. O julgamento do maior caso de corrupção da história política brasileira " - já está em pré-venda. Deve chegar às livrarias no final deste mês. Quanto tiver a data exata, comunico.
A (segunda) piada do dia
Só agora ele descobriu. Estranho, não?
Da Veja on line:
Brasil
Ministro da Justiça critica sistema prisional do país
A piada do dia
Só podia ser "dele". Na "Folha" on line:
Revisor do mensalão diz ser "difícil" ter vaga no regime semiaberto
Mensalão: analisando as condenações na CBN.
Entrevista de hoje na CBN:
http://cbn.globoradio.globo.com/grandescoberturas/julgamento-do-mensalao/2012/11/13/JULGAMENTO-DO-MENSALAO-E-UMA-REFUNDACAO-DA-REPUBLICA.htm
Fez-se justiça!
Frase de hoje na "Folha de S. Paulo":
historiador
A piada do dia
Manchete da Folha:
Tempos sombrios, tempos petistas
Esta é a milésima postagem. E sintetiza o espírito do blog nesses dois anos e meio Saiu hoje no Estadão:
Tempos sombrios, tempos petistas
A denúncia do dia.
No Estadão:
ONG ligada ao PC do B desviou recursos, revela empresário
Mensalão: e a devolução do dinheiro?
Questão importante foi retomada na sessão de ontem. Segue notícia da Folha de S. Paulo:
Mensalão: e a dosimetria caminha.....lentamente.
Hoje o debate tratou da dosimetria, a continuidade delitiva, novos ministros, etc.
Segue link: http://veja.abril.com.br/multimidia/video/37o-debate-ja-foi-1-3-da-dosimetria
Debatendo a sessão de hoje
Segue link do debate de hoje na Veja que tratou da dosimetria. Foi uma sessão lamentável, para esquecer.
http://veja.abril.com.br/multimidia/video/mensalao-em-debate-stf-volta-do-recesso
Mensalão: o julgamento é o que importa.
Hoje será retomado o julgamento do Mensalão. É a fase da dosimetria. Dificilmente será encerrada antes do dia 14, última sessão de Ayres Britto no STF antes da aposentadoria. Quanto mais longa a dosimetria, maior a pressão, especialmente quando chegar a vez do núcleo político.
Lula e o mensalão
Até que enfim!!!!!
No UOL:
Oposição pede abertura de inquérito para apurar elo de Lula com o mensalão.
Debatendo o mensalão.
Amanhã voltará o debate na Veja às 19 horas tratando do julgamento do Mensalão (que será retomado às 14 horas, agora na fase da dosimetria).