Indústria da "justiça"

Dos poderes da república, o piro (disparado) é o Judiciário. Agora, com este escândalo do empréstimo do BNDES já começou a aparecer os advogados de cada grupo envolvido. Tudo vai acabar nos tribunais. E quem vai ganhar (além dos grandes grupos varejistas) são os advogados. Não dá nem para imaginar quanto vai receber de honorários o ex-ministro da Justiça Márcio Tomás Bastos. Ah, como é bom ser defensor do grande capital.....


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    # por O Mascate - 1 de julho de 2011 às 08:32

    Villa, depois que o PTralha do Greenhalg se especializou em defesa de "anistiado" político, tudo é possível.
    Os advogados estão cada vez mais especializados e a justiça cada vez mais amadora.
    No Brasil as leis são feitas para serem contornadas ou usadas de acordo com os interesses de cada poderoso.

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    # por Joaquim - 1 de julho de 2011 às 11:28

    Novamente faço essa pergunta: o que o cidadão civil COMUM pode fazer para, pelo menos, haver margem de manobra?

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    # por Dawran Numida - 1 de julho de 2011 às 11:32

    O BNDES acaba sendo a manjedoura de oligopólios. No caso, olhando de um lado, é um monopólio. Olhando outro, seria um oligopsônio. Esta figura, indica quando, em determinado mercado, há poucos compradores de determinada indústria. Seria uma espécie de monopólio na compra: poucos e grandes varejistas diversificados, demandando mercadorias das indústrias. E há ministros do governo apoiando tal operação, descaracterizando até a realidade estatal do BNDES e da BNDESpar, controlada do banco de fomento. Absurdo completo.

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    # por Anônimo - 1 de julho de 2011 às 14:17

    3,9 bilhões para crescer no cenário internacional?
    E a realidade nacional? Vai bem por acaso?
    O caminho deveria ser inverso. Tem lugar melhor para investir esse dinheiro.
    BNDS não foi feito pra isso. Vergonha total.

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    # por Anônimo - 2 de julho de 2011 às 18:22

    Villa,

    Você acha que o caviar vai custar menos se o Casino vier a controlar o Pão de Açúcar conforme prometido lá em 1999?

    Cliente do portuga BIG e do americano WalMart não consigo entender esse medo de um grupo brasileiro de varejo.

    Soube que a ojeriza veio da recusa do Abilio em entrar na onda da hiperinflação apregoada pelos nossos mais expertos analistas econômicos.
    E como ele não entrou na corrente a profecia não se realizou, daí o ódio desmedido.

    Entendo que advogados devam ganhar bem.
    Do lado dos brasileiros ganhará o Bastos.
    Pelos interesses dos franceses, o Dias.
    Naturalíssimo.
    Mas, e os jornalistas e analistas?

    dasilvaedison