Começou

Com a formalização das candidaturas, a campanha começou. Marina e Serra apresentaram seus programas nos discursos nas convenções e Dilma fará o mesmo. Do longo arrazoado dos candidatos, deverão ser escolhidos alguns pontos para serem "martelados" até a exaustão. No fim, a questão pessoal vai contar muito. A escolha com base na simpatia (não do candidato, mas com alguma idéia ou ação administrativa já realizada) e afinidade (daquele tipo que é difícil explicar ou mensurar). Isto caso não ocorra nenhum escorregão, o que é muito dfiícil. Em um debate, numa entrevista, em um corpo-a-corpo pelas ruas, vão surgir alguns incidentes. É impossível estimar o grau, mas ocorrerão, como em toda campanha.

Como já escrevi, a oposição (principalmente a candidatura Serra, que é a que tem viabilidade de vitória), está pagando o preço de ter sido leniente nos últimos 7 anos. Tem a difícil tarefa de em 4 meses fazer o que não foi feito em quase 90 meses. O êxito pode ocorrer se focar na candidata todas as críticas. Evidentemente que Lula sabe disso e vai ser o escudo de Dilma.

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    # por Barbarah - 13 de junho de 2010 às 14:21

    O discurso de Serra foi brilhante.

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    # por Ana Lúcia K. - 13 de junho de 2010 às 18:49

    Falou tudo Barbarah! Em compensação, o da dilma foi ridículo, melodramático e com aquela historinha "lindia" no finar du cunvercê - da minina(até aki ela é mineira,depois...), não, "GURIA"(tchê)"Vitória". Ela é nauseante. E o pior, é que o aloprado do lula já avisou que vai fazer campanha à noite e aos sábados e domingos. Pode? Como? Ele deixa de ser prisidenti à noite e nos finais de semana? Gente sem noção, ridículos.
    Fora lula,fora dilma. CHEGA!

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    # por Anônimo - 13 de junho de 2010 às 20:53

    Prezado professor Villa,
    Acompanho há muito tempo seus textos. Sou um admirador que jamais escreveu para seu blog, mas tenho um pedido a fazer: gostaria de um texto analizando o que podemos esperar do pós Lula. Quando digo pós, estou me referindo a sete palmos de terra, sim. Pois, apesar de não se achar, o Lula também vai morrer como todos nós. E como ele não permite que ninguém apareça a sua sombra (quer melhor exemplo disso, que a escolha da Dilma?), o que podemos esperar? Andei fazendo umas contas: o Lula deixará o governo com 65 anos. Caso se eleja novamente em 2014, iniciará esse governo com 70 anos. Se tiver reeleição, sairá com 78. E nada de herdeiros...Isso se tudo correr bem com sua saúde. Pois, é de se supor que a partir dos 65, qualquer máquina começa a "queimar óleo". Portanto, o imponderável, também é uma das variantes a serem consideradas. Daí meu pedido. Por favor, escreva algo sobre o pós Lula; aquele que não admite herdeiros. Tenho certeza que não sou o único que pensa assim. Forte abraço, desse admirador, João Batista.

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    # por Anônimo - 14 de junho de 2010 às 05:52

    Não há chances de o presidente atual permanecer como um regente ou um tutor durante quatro anos, só aguardando para reassumir o poder. Para tanto: a) precisaria que o candidato que indicou vencesse as eleições em 2010; b)se vencesse, aceitar ser tutelado e regido por completo; c) precisaria que as oposições ficassem totalmente inertes. Ademais, é claro, fora do poder, não há garantias de manutenção de popularidade significativa com a forte possibilidade de vitória das oposições. Em janeiro de 2011, o presidente atual será apenas um ex-presidente.

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    # por Anônimo - 14 de junho de 2010 às 06:09

    Um exemplo claro de que a era política atual já chegou ao fim pode ser demonstrada pelo caso de mais um dossiê contra as oposições. O PT acusa as oposições de elaborarem dossiês contra elas mesmas e de (as oposições)acusarem integrantes do PT de os terem confeccionado. O próprio presidente reverbera tal versão, que é multiplicada na imprensa e na rede. Ou seja, a tática de transformar as vítimas em réus está a todo vapor. Coisas desse tipo confirmam, simplesmente, o fim de uma era.