Ainda sobre o vice

Vice pode ser solução ou algo absolutamente indiferente, mera composição de uma aliança política. Vice nunca pode ser problema. Dos presidentes eleitos desde 1989, Itamar Franco não foi solução, nem problema. Foi quase indiferente. Se lermos os jornais de 1990 até a entrevista de Pedro Collor (na metade de 1992) raramente encontramos o nome de Itamar. Só deu seu ar da graça quando o impeachment começou a despontar. Os outros vices (Marco Maciel e José Alencar) foram discretos (excetuando um breve período que Alencar resolveu botar a boca no trombone contra as altas taxas de juros) e não somaram votos, só permitiram a composição de uma aliança política pontual.

Dito isso, causa ainda mais estranheza o rolo criado pela oposição. Vice é vice, só isso. Arranjar um problema para resolver uma questão, que, neste momento (em março a história era outra), se resume ao mero preenchimento da cédula eleitoral é uma tremenda bobagem.

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    # por Anônimo - 26 de junho de 2010 às 19:40

    A percepção do Dem é a seguinte: ter uns 5% a mais no paraná com Álvaro não fará serra ganhar ou perder; se for para ele ganhar, que seja com um vice do dem.

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    # por BM - 27 de junho de 2010 às 00:45

    O que esperar do PSDB, que durante oito anos não soube fazer oposição. Durante todos estes anos, seus "lideres" engravatados apenas afirmavam ser melhor do que o lulismo. Nada mostraram, nem novos nomes, concorrem agora com os mesmos "bons" de oito anos atrás. Nada acrescentaram, apenas se acharam acima de todas as coisas. Agora, a casa caiu.