Golpe contra o CNJ

A decisão do ministro Marco Aurélio (STF) é um golpe na ação da Corregedoria do CNJ, especialmente da ministra Eliana Calmon. O plenário do STF só vai julgar a liminar em fevereiro do próximo ano. Até lá, o importante trabalho da ministra vai ficar paralisado. E ninguém garante que a liminar vai ser julgada efetivamente em fevereiro.

A liminar representa uma derrota para todos aqueles que almejam um Judiciário transparente e que exerça a sua atribuição: fazer justiça.

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    # por Anônimo - 20 de dezembro de 2011 às 09:56

    Esse foi um golpe contra as esperanças. Como disse o relator da liminar, viva o pais do "faz de conta".

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    # por Anônimo - 20 de dezembro de 2011 às 10:36

    Prezado Professor Marco Antonio Villa.
    Tenho acompanhado sua participação no programa "Jornal da Cultura" e vibrado com sua voz de protesto, quase sozinha no cenário intelectual brasileiro, apontando as mazelas do Judiciário nacional. Gostaria de acrescentar que não apenas os tribunais superiores merecem criticas, mas também os tribunais dos estados. A magistratura estadual, principalmente no primeiro escalão, está afundada em privilégios. Basta lembrar a matéria da coluna "Poder" da Folha de São Paulo, publicada no dia 08/12, que noticia que 17 desembargadores do TJ de Sâo Paulo receberam 1 milhão de reais , cada um, no final de 2010, por beneplácito do então Presidente Vianna Santos, já falecido. Ainda que sejam "legais", é no mínimo imoral, que estes pagamentos tenham sido feitos, ainda mais em um ano em que os servidores do TJ/SP permaneceram mais de 04 meses em greve, pela mísera concessão da reposição inflacionária, na época há 03 anos sem cumprimento. Na ocasião, recebiam sempre a desculpa de que não havia disponibilidade orçamentária... Logo depois, 01 milhão para os amigos do rei, a título de 14º salário. Talvez, comece a se explicar porque o TJ/SP, um dos maiores do mundo, se encontra nessa condição lastimável...
    Pena que a mídia tenha medo de noticiar estas coisas... Mesmo a TV Cultura não fez sequer menção a este fato.
    Gostaria de saber sua opnião sobre isso .
    Minha voz une-se a sua em protesto contra os privilégios dos membros do Poder Judiciário.
    Um grande abraço.

    Leandro.
    leandrovieira31@yahoo.com.br

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    # por Anônimo - 20 de dezembro de 2011 às 21:30

    Caro Professor , assim como o comentário do Leandro, eu também vibrei ao ver seus comentários no jornal da cultura, gostaria de saber se a sua participação vai ser frequente no jornal ,pois ele tem sido o jornal favorito ao lado do jornal do SBT que também tenho visto bons comentários; enfim, parabens pela coragem.

    Roberto Félix
    betofelix27@hotmail.com

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    # por Anônimo - 20 de dezembro de 2011 às 22:28

    No momento em que a Presidente nega aumento para o serviço público, incluindo expressamente o judiciário, esta decisão provisória, que adormecia num processo da AMB, surge como mais um desafio de força do judiciário.

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    # por Sonia Amorim - 21 de dezembro de 2011 às 09:36

    Mais uma vez, parabéns pelo seu trabalho apontando as mazelas do Judiciário. Grande abraço! Sonia Amorim/Blog Abra a Boca, Cidadão!

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    # por Sergio - 21 de dezembro de 2011 às 12:19

    Leia o que pesquei no Estadão online, a propósito da punição de 6 marginais que invadiram a USP no ano de 2010,roubaram computadores e destruiram o patrimônio público. O texto é maior ,entretanto só transcrevo a declaração de uma dsa punidas
    "...A principal reivindicação do movimento, intitulado Moradia Retomada, é o aumento de vagas no Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (Crusp). A sala continua ocupada. Entre os manifestantes, a confiança era de que a medida pode ser revogada. "O reitor, em uma decisão, acaba com a minha vida acadêmica e profissional. Foi extremamente incoerente". completa Jéssica." Tadinha da Jéssica, acabaram com a vida acadêmica dela.

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    # por Anônimo - 21 de dezembro de 2011 às 18:57

    É mais fácil o sertão virar mar, e o mar virar sertão, do que essa liminar ser apreciada em plenário nos próximos meses. O STF vai "cozinhar" a matéria por anos, como sempre faz em situações semelhantes, em nome do que eles chamam de "estabilidade institucional" (leia-se: bandalheira). Vão simular um julgamento, já sabendo que alguém vai pedir vista, e assim até os onze prolatarem seus votos, após intermináveis pedidos de vista, ninguém mais se lembrará de CNJ ou de Eliana Calmon.

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    # por Anônimo - 22 de dezembro de 2011 às 11:15

    Cara Corregedora Eliane Calmon como estabelecemos uma república sem quadrilhas cínicas, com poder legal. Só a sociedade pode dar suporte a esta brasileira que está diante da institucionalização mais imoral desta república.

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    # por Anônimo - 26 de dezembro de 2011 às 13:07

    ABRA O YOU TUBE E VEJA AS DENUNCIAS DE ABBOUD LAHDO