Daniel Piza

Terrível a notícia da morte de Daniel Piza. Um cara legal, sereno, boa praça, excelente leitor, com sólida formação intelectual, um ótimo papo. Tive a oportunidade de ser o debatedor convidado (por ele) para o lançamento do seu último livro, na Fnac da Avenida Paulista. Foi uma conversa excelente que só acabou porque a livraria estava fechando. Péssimo término de 2011.

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    # por Rodrigo - 31 de dezembro de 2011 às 18:46

    Concordo, Villa, terrível essa notícia.

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    # por vinícius - 31 de dezembro de 2011 às 20:16

    Terível mesmo! Fiquei muito triste. Piza foi minha leitura predileta de domingo desde os tempos do Gazeta Mercantil. Cara íntegro, intelectualmente honestíssimo! Que perda!

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    # por Anônimo - 1 de janeiro de 2012 às 01:18

    Realmente...gostava de ler o blog dele...os temas sobre cultura eram muito bons....abordavam da musica popular a erudita, sem contar os destaques dado a literatura internacional..foi uma grande perda

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    # por Anônimo - 1 de janeiro de 2012 às 16:45

    Lamentável o ocorrido. Eu assisti à conversa de vocês na FNAC; foi agradável e bastante instrutiva. Ele fará falta. A última página do caderno de Cultura do Estadão de domingo perderá parte do seu brilho.

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    # por barbarah.net - 1 de janeiro de 2012 às 18:27

    em cada dor ponha gelo
    mude o corte de cabelo
    mude como modelo
    vá ao cinema, dê um sorriso
    ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo

    se amargo foi já ter sido
    troque esse vestido
    troque o padrão do tecido
    saia do sério deixe os critérios
    siga todos os sentidos
    faça fazer sentido
    a cada mil lágrimas sai um milagre

    caso de tristeza vire a mesa
    coma só a sobremesa coma somente a cereja
    jogue para cima faça cena
    cante as rimas de um poema
    sofra penas viva apenas
    sendo só fissura ou loucura
    quem sabe casando cura ninguém sabe o que procura
    faça uma novena reze um terço
    caia fora do contexto invente seu endereço
    a cada mil lágrimas sai um milagre

    mas se apesar de banal
    chorar for inevitável sinta o gosto do sal do sal do sal
    gota a gota, uma a uma
    duas três dez cem mil lágrimas
    sinta o milagre
    a cada mil lágrimas sai um milagre
    cante as rimas de um poema
    sofra penas viva apenas
    sendo só fissura ou loucura
    quem sabe casando cura ninguém sabe o que procura
    faça uma novena reze um terço
    saia do contexto invente seu endereço
    a cada mil lágrimas sai uma lágrima

    MILÁGRIMAS
    Alice Ruiz e Itamar Assumpção

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    # por margarete - 5 de janeiro de 2012 às 20:06

    e com tão pouco tempo de vida, uma obra tão grande! Acho que era o prenúncio... grandes nomes costumam ter esse histórico...