Popularidade e transferência de voto
Saiu um pouco de cena (até a próxima pesquisa, claro) o tema da popularidade e transferência de voto (e até as comparações externas, com o Chile, etc). Até o momento, Dilma não chegou nem a metade dos índices de popularidade de Lula. Dificilmente chegará. Uma coisa é popularidade pessoal, outra bem diferente é a capacidade de politicamente transferir voto. Quando a popularidade é muito mais uma relação pessoal, a transferência é muito menor do que se a relação é marcadamente política. É o caso de Lula.
# por Benedito - 21 de julho de 2010 às 09:17
O tema saiu um pouco de cena, porque a criatura está empacada. Ela perdendo a eleição, todos os acólitos vão se esforçar para esquecê-lo completamente, para não macular a imagem do guia (deles).
# por Cristiano Rodrigues - 22 de julho de 2010 às 00:56
Dilma não existe. Foi Lula quem fez. Se ganhar, mais um motivo para canonizá-lo, etc, etc. Se perder, é Lula "de novo" em 2014, a mesma ladainha...vamos viver à sombra desse "cara" por muito tempo.
# por barbarah.net - 22 de julho de 2010 às 07:23
Cristiano,vamos nada.Lula, hoje é uma figura folclórica.
# por Anônimo - 22 de julho de 2010 às 12:36
Outro mito criado e largamente aceito e disseminado, versa sobre a crença na imbatividade de Lula. Se assim o fosse, não teria recuado na tese do terceiro mandato. Tal tese pode até ter, em algum momento, entusiasmado e motivado alguns setores políticos. Outros, de antemão, parecem ter aceito como inevitabilidade. Outros saíram para a luta, morro acima, como dizem para situações difíceis e venceram. A tese minguou. Mesmo assim, o acolitismo faz disseminar que não vingou por que Lula não quis. Na realidade, independente de querer ou não, houve pressão política contrária e as Instituições venceram. Outro mito, reza, como lenda antecipada, que Lula será uma espécie de tutor, em caso de vitória de sua candidata. Ou de espada de Dâmocles, em caso de vitória das oposições. No primeiro caso, pode até ser com ressalvas. Presidente com sombra não funciona. É crise institucional certa. No segundo, fora do poder, terá de refazer suas forças políticas e perscrutá-las para saber se aceitam segui-lo e apoiá-lo. Pode ser que, mesmo seguindo e apoiando, acabem convencendo-o a cumprir a promessa de retirar-se e assar coelho em casa.
# por Ana Lúcia K. - 22 de julho de 2010 às 16:54
O Villa sempre falou que esta transferência tinha um limite. E pelo visto, o limite dela já chegou pois é o que indicam as pesquisas estaduais do NE. O poste não vai prá frente, é poste mesmo.
# por Ed Carlos Ferreira - 23 de julho de 2010 às 19:18
Admitamos, Dilma nesse patamar tendo as "qualidades" que tem é uma grande vitória do Lula, a meu ver se a candidata fosse Marina ou Lula deixa-se as pessoas se destacarem no PT eles venceriam com facilidade a eleição.
Até porque devemos fazer oposição e não demonização do governo, que aliás, tem coisas muito boas em algumas áreas.