Observando

Com o início efetivo da campanha (apesar dos problemas criados pelo TSE, em parte devido a péssima produção das leis eleitorais pelo Legislativo) é interessante observar:

1. Os anúncios das empresas estatais. Até o momento, fazem abertamente propaganda eleitoral;
2. A ação dos ministros, especialmente das pastas políticas;
3. A proliferação de pesquisas e um bate-boca quando a candidata Dilma estiver em segundo. Pesquisa boa é aquela que registra a sua vitória, preferencialmente por larga margem;
4. As decisões do TSE. O tribunal pode virar um personagem ativo nas eleições;
5. Claro que o grande personagem não estará na cédula, assim como o grande personagem da Argentina não estava dentro "das quatro linhas". Veremos como ele vai agir. Que haverá sérios problemas legais, é pule de dez.

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    # por Anônimo - 5 de julho de 2010 às 10:24

    Melhor seria que o grande personagem fosse a institucionalide, o respeito às leis. Não uma espada pendurada, ou algo igualmente ameaçador flanando, estranhamente inconteste, sobre todos e tudo.Fica difícil falar em progresso, crescimento, desenvolvimento tendo, ao mesmo tempo, a ideia de potentado, regente, oligarca. Uma grande pena e um maior atraso.

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    # por Anônimo - 5 de julho de 2010 às 15:25

    Prof. Villa,

    Há algum tempo leio nos jornais e blogues matérias exaltando o crescimento econômico na era Lula. Entretanto, ainda não vi ninguém argumentar que só crescimento econômico não basta para diminuir a desigualdade. Falta alguém mostrar dados que mostram que a desigualdade social piorou no governo Lula, que os 10% mais ricos estão mais ricos e os 10% mais pobres estão mais empobrecidos que antes.
    Desde que o IBGE alterou o conceito de classe média no começo do governo Lula, a melhora dos índices sociais nas classes mais baixas, o maior consumo,etc, as pessoas não tem questionado sobre a desigualdade. Aí, veremos que o governo Lula não se diferenciou do governo tucano, apesar de ter a economia muito mais favorável para trilhar rumo a políticas que diminuem a desigualdade social.