Fazendo política
Para, momentaneamente, encerrar a questão das enchentes, vale mais uma consideração. É rotineiro o governo federal prometer a liberação das verbas. Falam em milhões de reais com enorme facilidade. Passa uma, duas, três semanas e o dinheiro não chega. Quando vem, é alguma migalha, desprezível frente aos milhões prometidos, quando da tragédia.
O que deve fazer a oposição? O que fazia o PT, quando era oposição. Espernear, protestar, mobilizar a população, convocar a imprensa. Qual deputado estadual foi protestar na assembléia? Qual usou a sua influência na região onde foi eleito para denunciar a inércia governamental? Qual deputado federal foi sistematicamente à tribuna da Cãmara para cobrar providências do governo? Que senador cobrou providências do governo? Quem procurou a imprensa para denunciar o descaso governamental? A oposição assiste a política da janela. Raramente dá algum sinal de vida. Quer ganhar a eleição por WO.
# por Ana Lúcia K. - 2 de julho de 2010 às 00:33
Você está certíssimo! Não é tirar proveito da tragédia mas fazer o papel que lhe cabe como oposição. É aí que o pt/lula leva sempre vantagem porque eles têm um "espírito de corpo" impressionante. Seja quem for, isto não interessa, faça a besteira que fizer, se tem ficha suja ou limpa tanto faz, eles cumprem rigorosamente a regra: não vi, não ouvi, não falo, "tamu junto prá qualque parada cunpanhêru". E isto faz uma grande diferença. Enquanto isto, a oposição fica toda "cheia de dedos": será que pode? - devemos ou não fazer? - é legal? E o esperto do lula não tá nem aí se vai apertar a mão do Collor,Maluf, Sarney&Cia.,etc.Está preocupado com as 5 multas do TSE e a sua imagem? Nem um pouco!Deve até fazer piada esse babaca. Para eles só vale a infeliz,a péssima "lei do gerson".Esta eles seguem à risca. Me desculpem pelo desabafo mas não suporto mais este desgoverno e quando penso que ela pode(...NÃO VAI!)e depois tem de novo 2014, 2018... é demais, CHEGA!!!!!Fora lula! Fora dilma!
O BRASIL PODE MUITO MAIS, porque nós podemos e queremos.
# por Ed Carlos Ferreira da Costa - 2 de julho de 2010 às 19:54
Concordo com o que você escreveu, porém quem o PSDB colocaria na rua?
Talvez meia dúzia de mauricinhos, até porque todos os sindicatos estão fechados com o Lula e convenhamos o PSDB é um partido de gabinete que nunca mobilizou sequer a classe que representa (caras da classe média urbana e caipira que acham que São Paulo e tão moderna quanto NY)mesmo nos meios intelectuais a penetração do PSDB é pequena.
Apesar da Copa e do goleiro Bruno tomarem quase todos os espaços da mídia, ao menos localmente os deputados da oposição poderiam cobrar o governo federal, até porque medidas como adiantar o bolsa familia e liberar FGTS são no mínimo amadoras, poderiam ao menos mobilizar as equipes de engenharia do exército para ajudar os desabrigados.
Engraçado que o Lula para fazer média cancelou sua ida ao G-20 no Canadá para cuidar da crise no Nordeste, nesse "esforço" só conseguiu realizar isso.
# por ÁLVARO JUNQUEIRA - 2 de julho de 2010 às 21:40
Nós aqui em SC sabemos bem o que é isso. Depois de passear de helicóptero por aqui, Lula deu entrevistas prometendo mundos e fundos... Restou-nos o pior dos dos mundos e nada de fundos. Nisso vc está absolutamente correto. Mas quanto à inércia das oposições, que também considero fonte da absurda aprovação de Lula, acho que vc só está certo no atacado. No varejo, vez ou outra encontramos alguns bravos oposicionistas. Aqui em SC, por exemplo, o senador Raimundo Colombo pôs a boca no trombone, na mídia e no plenário do Senado, reclamando do não envio dos recursos prometidos. Acontece que os nossos oposicionistas não encontram eco nas redações aparelhadas pelos petralhas, os convictos e os que nem sabem que jogam o jogo deles.
# por Ana Lúcia K. - 2 de julho de 2010 às 23:51
Prezado Ed Carlos,
Esse esperto só não foi porque NINGUÉM iria dar a menor bola para ele depois da palhaçada com o Irã. E como ele gosta é de ser bajulado, posar para fotos e sentiu que poderiam fazer algum tipo de pressão, que ele não suporta, ficou por aqui para ganhar votos das pobres vítimas desse desgoverno. Nestas horas...cadê o PAC? Ninguém sabe, ninguém viu... . Se ele exercesse apenas o seu papel de presidente (competente, solidário com os mais pobres,atento aos pobrema da nassão) você acha que o Geddel teria enviado tantos milhões para a Bahia em detrimento dos Estados que agora passam por esta tragédia e que não receberam nada? NUNCA! Ele só é solidário com a gang que o cerca, digo, a sofisticada organização criminosa arrolada pelo STF e que implantou no país um novo tipo de política - a de ade$$$$$ão. Fora lula! Fora dilma!
O BRASIL PODE MAIS.
# por Esperança - 3 de julho de 2010 às 15:28
O que será que esse sujeito vê nos países africanos em detrimento de seu próprio país?
LULA anuncia neste sábado perdão da dívida de US$ 3,5 bilhões de Cabo Verde
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/07/02/economia,i=200625/LULA+ANUNCIA+NESTE+SABADO+PERDAO+DA+DIVIDA+DE+US+3+5+BILHOES+DE+CABO+VERDE.shtml
Costa do Marfim: País africano tem alto índice de desemprego e infraestrutura arcaica, mas segundo o cônsul Tibe Bi Gole Blaise, essa história está mudando. E com o auxílio do Brasil!
http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/144/artigo175996-1.asp
# por Ed Carlos Ferreira da Costa - 3 de julho de 2010 às 18:20
Ana, engraçado que tinha esquecido disso.......
Acabou sendo bom para ele, o Jerome não sei das quantas que é secretário geral da FIFA tem espinafrado o Brasil e o Lula pianinho, ele sabe com quem mexer e a quem agradar.
Uma pena a oposição não saber dar um choque de realidade, em Manaus o Lula tem 91% de aprovação e Dilma 60%, a sorte é que o Amazonas tem menos eleitor que a zona leste de São Paulo (assim como o Uruguai).
Só espero que Serra vá atrás das cidades médias e grandes ao contrário do Alckmin, que no fim da campanha estava caçando votos no interior do Nordeste já dominado pelo lulismo.
O pessoal tem que deixar de ser amador é complicado ver um "especialista" como o Lavareda ganhando milhões e milhões para assessorar a oposição a cometer os mesmos erros.