Comentários dos leitores do Estadão
Segue abaixo os comentários dos leitores do Estadão sobre o meu artigo "Dom Sebastião voltou":
O Estado de S.Paulo
LULA
'Dom Sebastião voltou'
No artigo Dom Sebastião voltou (16/6, A2), o historiador Marco Antonio Villa, dotado de honestidade intelectual, fez a correta síntese da "vida heroica" construída por Lula e seus "criadores", intelectuais não dotados da mesma honestidade intelectual. Sem se deixar intimidar pela ditadura do politicamente correto, o historiador narra às claras como alguém, sem a menor qualificação, vai enganando multidões, repetindo as mesmas mentiras e quase as transformando em verdades. Fizeram de um pelego um "líder", na esperança de arrastar as massas para as pretensões da dita "intelectualidade"de esquerda. Só que Lula, que de bobo não tem nada, passou uma rasteira em todos e tratou de alcançar o poder para si. Para isso contou inclusive com o apoio da "zelite", agraciada com fartos recursos do BNDES, como bem notou Villa, a custo baixíssimo. E, com as "bolsas-miséria", mantém milhões de pobres almas reféns de seu salvacionismo. Já a parte da sociedade que não compactua com tudo isso está a pagar a alta conta, sem uma oposição que verbalize seu inconformismo.
ANA LÚCIA AMARAL
anamaral@uol.com.br
São Paulo
Princípios
Cumprimento o professor Marco Antonio Villa pelo magnífico artigo Dom Sebastião voltou, em que, entre tantas afirmativas corretas, diz com precisão que o único princípio de Lula é não ter princípio, tanto moral quanto ético ou político.
LUIZ DE GONZAGA SANTOS
lg.santos@terra.com.br
Paraibuna
Museu do Trabalhador
A propósito do brilhante artigo de Marco Antonio Villa, é de indagar o propósito do futuro Museu do Trabalhador, a ser construído em área pública do antigo Mercado Municipal de São Bernardo do Campo (SP). Será ele apenas mais uma das tantas mentiras históricas de Lula e do Partido dos Trabalhadores, em que se omitirá a verdadeira história da luta sindical no ABC - que teve início muito antes da formação do partido -, ou um verdadeiro espaço de resgate da luta dos trabalhadores desde a Primeira República, passando pela muito bem lembrada eleição vencida por um comunista em Santo André, Armando Mazzo, em 1947, até a fundação do PT e a eleição de Lula? A conferir e fiscalizar.
DENISE A. GORAB LEME
gorableme@uol.com.br
São Bernardo do Campo
Narciso
Parafraseando apoteótica frase do apedeuta-mor, nunca antes na história deste país alguém discorreu sobre Lula com tanta precisão e conhecimento de seu enganoso perfil, como o fez magistralmente o professor Villa. Tudo o que o "cara" faz é se endeusar. Vivesse Narciso, muito teria a aprender com ele.
JOSÉ ROBERTO DA ROCHA
robertorocha.adv@gmail.com
Cubatão
2014
Discordo de Marco Antonio Villa, quando sugere que Lula não teria chance na eleição de 2014. O ex-presidente, para voltar à Presidência da República, precisa apenas de um câmera man e de alguém que edite os seus textos.
EMILIO ARAÚJO COSTA
emilioaraujocosta@hotmail.com
Curitiba
Coragem
Cumprimento o professor Villa pela aula de História, pela lucidez e coragem.
JOSÉ THOMAZ FILHO
thomaz.filho@terra.com.br
São Paulo
Dons
Os fatos confirmam as conclusões de Marco Antônio Villa no seu Dom Sebastião voltou. Apesar dos anúncios de "procura-se" da Interpol, o partido que agora tem Erundina como aliada não teve nenhum escrúpulo em se aliar a Paulo Maluf e se submeter à vontade de dom Sebastião. Para que "Ele" não continue "avançando e pisando na Constituição", como disse o historiador da UFSCAR, só nos resta esperar e torcer para que, em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) também não se curve aos interesses do Don Corleone brasileiro.
NILSON OTÁVIO DE OLIVEIRA
noo@uol.com.br
# por molina - 18 de junho de 2012 às 14:57
grande abraço emocionado senhor marco antonio.
parabéns, esse artigo deveria ser lido à exaustão nas emissoras (claro que não as chapas brancas), publicado em todos os jornais e lidos no horário das novelas e futebol (senão ninguém veria), para ver se como as mentiras de "dom sebastião" essas verdades ficassem na memória da massa manobrada.
# por Elenir - 19 de junho de 2012 às 16:05
O grande professor Villa nos abre bem os olhos, nossa parte seria mesmo divulgar,o q faço via facebook mas nenhuma resposta obtenho parece q ninguém quer mover uma palha pra essa situaçao inverter....Uma lástima !
# por Anônimo - 19 de junho de 2012 às 22:48
Endosso tudo o que foi escrito! :)
Você, como sempre, arrasa!
M.E
# por Osmar Pontim - 20 de junho de 2012 às 16:51
Ébrio de poder ou a dor que não tem fim
Tartufo fugiu das páginas de Molière e locupletou-se no Planalto. Impostor, prenhe de manhas e artimanhas, finge ser o Todo-Poderoso. Seus seguidores, stalinistas carcomidos, viúvas de Seu Leonel, cineastas da fuzarca e lúmpen de todas as classes, gritando: “é ela”, recebem sinais e, tocados pela graça, acreditam ser Ele a encarnação de várias divindades dos quatro cantos do mundo: a barba é a presença de Zeus; a pança , a protuberância de Buda; o “nunca antes neste país” está no Iavé judaico; o mundo em que ele vive representa o Paraíso de Alá; as mão ativas e generosas para os seus encontram-se no deus das Assembléias Universais do Império de Deus, do senador Manivela; a onipresença, onisciência e onipotência, no Deus dos católicos miasmáticos. Durante muitos anos, a fé foi revelada através de acrobacias políticas e sociais, mas nos tempos planaltinos, o “embriagado de poder” vai muito além das coisas verossímeis. Mago das mil criações, encharcou-se de aguardentes fluviais da literatura, desta e de outras plagas, embora manifeste gratuitamente seu ódio pela leitura, seu desamor pela educação e sua ignorância pela cultura. Como um Goethe do agreste, deu vida a José Mefistófeles Dirceu na Casa Civil, e a seu grupo simplório “aprendizes de batedores de carteira”; assumiu a criatividade de Stevenson e alojou Antônio Hyde Palocci na Economia durante o dia, e à noite, nas reuniões satiriconianas nos bataclãs da elite sodomista; mergulhou profundamente nas orelhas da obra de Maquiavel e travestido de príncipe da legalidade nomeou Márcio Loquaz Maquiavelismus Bastos para a justiça a serviço dos fraudadores da Justiça; movimentou-se como o bruxo do Cosme Velho e colocou Gilberto Pedro Paulo Iô-Iô Gil no Ministério da Cultura para universalizar a arte do oportunismo e da vassalagem ancestral dos sobás africanos, vide cineastas, de livre e espontânea vontade, na festa “é dando que se recebe” no Teatro Oi Casagrande; percorreu as ladainhas caritativas dos grandes hipócritas e, com a capa da humildade, acomodou Madre Erenice do Jabaculêolá Guerra na Babel Civil, antro encimado pelo mote “dos filhos será o reino das negociatas públicas”; inspirou-se na genialidade de Lima Barreto, tendo cuidado, no entanto, de trocar a perigosa e libertária ironia do mulato democrático do litoral pela fanfarrônica franqueza dos escolhidos e transformou o Bananão – salve Edélsio Tavares! – no verdadeiro país das Bruzundangas. O mestre é insaciável... Iluminado e incontido, encarnou Mary Shelley e pariu um ser que, despido da ‘grotesquerie romântica’, apresenta-se feio por fora e horrível por dentro: Dilma Frankenstein Roussef é sua obra imorredoura. Incansável, o prestidigitador pretende empossá-la como madrasta dos brazucas, transformando Bruzundangas em Lulalândia, terra onde a mentira tem vida longa. Eleita, companheira Botussef pretende criar o bolsa-robalo para saciar todos os desejos reprimidos nos tempos antediluvianos que precedem a salvação conduzida por Luiz Inácio Tartufo da Silva. Novos irmãos metralhas foram indicados para o bando, ops... para o ministério e anunciadas medidas que desmentem o idílio prometido em campanha. Cândido bate palmas na algaravia teatral, o zé-ninguém acena o dublê de carteira/ voto oficial do bolsa-indigência e Voltaire, num canto da noite da esquina da vida, canta Nelson Cavaquinho: “tire o seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor”.
Osmar Pontim
PS. Escrito no processo eleitoral de 2010.
# por Anônimo - 20 de junho de 2012 às 18:10
Um testo baseado em "achismos" e na opinião pessoal do professor a respeito do ex-metalúrgico, com pouca base nos fatos históricos, Lula nunca foi messias de absolutamente nada, só ganhou a eleição para presidente porque a vaca foi pro brejo no segundo mandato tucano, desafio o professor a mostrar suas fontes que afirman que lula despreza o passado da causa operária, isto nunca houve, assim como nunca houve flerte com o terceiro mandato do qual se tivesse essa voracidade toda teria alterado a constituicão para ser reeleito facil, facil, alias quem fez isso foi o Sr FHC comprando votos e não o Lula, "encharcou-se em agua ardente" "desamor pela educação" "ódio pela leitura" acho que o ojeriza pessoal que o senhor tem pelo Lula esta fazendo-o misturar as coisas, baseie-se em fatos reais para critica-lo como a absurda aliança recente com um criminoso procurado pela interpol
# por Nilce - 22 de junho de 2012 às 11:20
Um Historiador afasta-se do senso-comum, daquilo que os simples mortais enxergam. Quem vê através da simples observação do mundo, de forma vulgar ou popular não vê a verdade, não faz ciência. Esse tipo de conhecimento é o conhecimento ANÔNIMO.