O GLOBO - 24/01/12
O silêncio da oposição incomoda. Desde 1945 - incluindo o período do regime militar - nunca tivemos uma oposição tão minúscula e inoperante. Vivemos numa grande Coreia do Norte com louvações cotidianas à dirigente máxima do país e em clima de unanimidade ditatorial. A oposição desapareceu do mapa. E o seu principal partido, o PSDB, resolveu inventar uma nova forma de fazer política: a oposição invisível.
A fragilidade da ação oposicionista não pode ser atribuída à excelência da gestão governamental. Muito pelo contrário. O país encerrou o ano com a inflação em alta, a queda do crescimento econômico, o aprofundamento do perfil neocolonial das nossas exportações e com todas as obras do PAC atrasadas. E pior: o governo ficou marcado por graves acusações de corrupção que envolveram mais de meia dúzia de ministros. Falando em ministros, estes formaram uma das piores equipes da história do Brasil. A quase totalidade se destacou, infelizmente, pela incompetência e desconhecimento das suas atribuições ministeriais.
Mesmo assim, a oposição se manteve omissa. No Congresso Nacional, excetuando meia dúzia de vozes, o que se viu foi o absoluto silêncio. Deu até a impressão que as denúncias de corrupção incomodaram os próceres da oposição, que estavam mais preocupados em defender seus interesses paroquiais. Um bom (e triste) exemplo é o do presidente (sim, presidente) do PSDB, o deputado Sérgio Guerra. O principal representante do maior partido da oposição foi ao Palácio do Planalto. Numa democracia de verdade, lá seria recebido e ouvido como líder oposicionista. Mas no Brasil tudo é muito diferente. Demonstrando a pobreza ideológica que vivemos, Guerra lá compareceu como um simples parlamentar, de chapéu na mão, querendo a liberação de emendas que favoreciam suas bases eleitorais.
Em 2011 ficou a impressão que os 44 milhões de votos recebidos pelo candidato oposicionista incomodam (e muito) a direção do PSDB. Afinal, estes eleitores manifestaram seu desacordo com o projeto petista de poder, apesar de todo o rolo compressor oficial. Mas foram logrados. O partido é um caso de exotismo: tem receio do debate político. Agora proclama aos quatro ventos que a oposição que realiza é silenciosa, nos bastidores, no estilo mineiro. Nada mais falso. Basta recordar o período 1945-1964 e a ação dos mineiros Adauto Lúcio Cardoso ou Afonso Arinos, exemplos de combativos parlamentares oposicionistas.
E pior: o partido está isolado, fruto da paralisia e da recusa de realizar uma ação oposicionista. Desta forma foi se afastando dos seus aliados tradicionais. É uma estratégia suicida e que acaba fortalecendo ainda mais a base governamental, que domina amplamente o Congresso Nacional e que deve vencer, neste ano, folgadamente as eleições nas principais cidades do país.
O mais grave é que o abandono do debate leva à despolitização da política. Hoje vivemos - e a oposição é a principal responsável - o pior momento da história republicana. O governo faz o que quer. Administra - e muito mal - o país sem ter qualquer projeto a não ser a perpetuação no poder. Com as reformas realizadas na última década do século XX foram criadas as condições para o crescimento dos últimos dez anos. Mas este processo está se esgotando e os sinais são visíveis. Não temos política industrial, agrícola, científica. Nada.
Este panorama é agravado pelo sufrágio universal sem política. Temos eleições regulares a cada dois anos. Foi uma conquista. Porém, a despolitização do processo eleitoral acentuado a cada pleito é inegável. Para a maior parte dos eleitores, a eleição está virando um compromisso enfadonho. Enfadonho porque vai perdendo sentido. Para que eleição, se todos são iguais? O eleitor tem toda razão. Pois quem tem de se diferenciar são os opositores.
Ser oposição tem um custo. O parlamentar oposicionista tem de convencer o seu eleitor, por exemplo, que os recursos orçamentários não são do governo, independente de qual seja. Orçamento votado é para ser cumprido, e não servir de instrumento do Executivo para coagir o Legislativo. Quando o presidente do principal partido de oposição vai ao Palácio do Planalto pedir humildemente a liberação de um recurso orçamentário, está legitimando este processo perverso e antidemocrático - inexistente nas grandes democracias. Deveria fazer justamente o inverso: exigir, denunciar e, se necessário, mobilizar a população da sua região que seria beneficiada por este recurso. Mas aí é que mora o problema: teria de fazer política, no sentido clássico.
Já do lado do governo, qualquer ação administrativa está estreitamente vinculada à manutenção no poder. Não há qualquer preocupação com a eficiência de um projeto. A conta é sempre eleitoral, se vai dar algum dividendo político. A transposição das águas do Rio São Francisco é um exemplo. Apesar de desaconselhado pelos estudiosos, o governo fez de tudo para iniciar a obra justamente em um ano eleitoral (2010). Gastou mais de um bilhão. Um ano depois, a obra está abandonada. Ruim? Não para o petismo. A candidata oficial ganhou em todos os nove estados da região e na área por onde a obra estava sendo realizada chegou a receber, no segundo turno, 95% dos votos, coisa que nem Benito Mussolini conseguiu nos seus plebiscitos na Itália fascista.
Se continuar com esta estratégia, a oposição caminha para a extinção. O mais curioso é que tem milhões de eleitores que discordam do projeto petista. Mais uma vez o Brasil desafia a teoria política.
# por Joaquim - 24 de janeiro de 2012 às 15:53
Vai chover comentário daqueles como alguns que presenciei, como "você é do PSDB?". Não me incomodo pois já vi o professor algumas vezes no jc negar. Creio também ser natural Não nos incomodemos, certo pessoal?
Mas é triste, triste e mais triste ainda ler um texto como esse e verificar a veracidade do mesmo. Deixemos que os cegos por vontade própria se guiem pela mentira que continuamos nós, os decentes, fazendo política cotidianamente da melhor forma: nos "opondo" a estes bucaneiros. Isso mesmo, nós, paulistanos bandidos, que "escravizamos nordestinos em nossas casas, que fomos responsáveis pelo declínio do país, a elite burguesa de direita que tão danosa foi a este belo país."
# por Ana Paula Paiva - 24 de janeiro de 2012 às 16:08
É impossível não concordar com você. Em qualquer sistema democrático a existência de uma oposição legítima e organizada é um pré-requisito para o bom desempenho do partido no poder e, o respeito pelos direitos dos cidadãos. Enquanto o PSDB não se coligar entre eles, nada acontecerá de novo na legenda. O partido marca posição, nada além! É assustador, mas a oposição está a jogar no time "do quanto pior melhor", apostando no regresso ao poder e não na Resolução dos problemas. Opor-se não significa agir contra a democracia, como o PT fez no governo FHC, mas dentro dos parâmetros da palavra Democracia. Para promover e fortalecer a governabilidade. Atualmente o PSDB bate cabeça internamente, o PPS não tem envergadura política para preocupar o governo. Já o DEM, bem, ainda tem pesadelo com o PSD. O direito da oposição de se opor é essencial para o processo democrático de qualquer Estado de Direito. O Brasil, atualmente, é um caso raro de democracia sem Oposição. Parabéns pelo belo artigo!
# por Anônimo - 24 de janeiro de 2012 às 17:58
Somente uma reengenharia política para resolver o problema da falta de oposição no Brasil.
Não acredito mais que o PSDB possa representar interesses justos e democráticos. No máximo, o DEM continuará a ser uma oposição razoável.
Há um partido politico sendo criado, não conheço, não me aprofundei, li superficialmente, mas parece que vale a pena estudá-lo com mais empenho, trata-se do Partido Novo.
Confesso que fiquei entusiasmado com suas idéia. A primeira é que nenhum dos membros criadores são políticos.
# por Anônimo - 24 de janeiro de 2012 às 18:08
Infelizmente - para vergonha de muitos - também lá fora se apercebe nossas incongruências e ética "torta".
http://blogs.ft.com/beyond-brics/2012/01/24/petrobras-mrs-foster-and-mr-foster/#axzz1kPLwCg7r
Nosso sistema político está falido, totalmente distante da suposta representatividade popular, e muito aquém dos princípios que regem nossa Constituição.
# por GRAÇA NO PAÍS DAS MARAVILHAS - 24 de janeiro de 2012 às 18:21
Não há oposição, MARCO. Após a entrevista do FHC ao jornal Economist , ficu definitivamente confirmado que o PT roubou SEM OPOSIÇÃO.Observe que escrevi ROUBOU e não governou. É um triste período em que atravessamos, e FHC é tão culpado quanto LULA.
# por Anônimo - 24 de janeiro de 2012 às 19:23
Ótimo artigo, Villa!
Infelizmente, os 44 milhões de eleitores foram esquecidos.
Wanda Stefânia
# por Marcelo Di Giuseppe - 25 de janeiro de 2012 às 08:44
Prof.simplesmente perfeito!
# por Anônimo - 25 de janeiro de 2012 às 09:52
Caro professor, primeiramente, apresento-me como anonimo, não por medo, mas por falta de familiaridade com a informatica. Assim que tenha o dominio dessa tecnica, o farei humildemente minha apresentação
Quero dizer a voce que tenho curso superior, mestrado na Universidad Complutense de Madrid e especilização da Universidade de Roma, ademais exerci atividade publica relevante.
Quanto aos seus comentários, infelizmente, NADA A ACRESCENTAR, a mais nua e pura realidade.
Coincidência ou excesso de imaginação, vejo a presença de Josif Stalin, na atual situação politica organizacional do País. Sem a menor oposição, sem qualquer liderança respeitavel, sem qualquer contrariedade, unicamente o cínico aplauso geral (se fosse na Coreia o choro), seja no politburo (Camara dos Deputados), seja no presidium (Senado Federal).
Como e triste ter uma consiência politica, etica e moral e ver-se isolado e desprovido de representação.
Por favor, quando lhe sobrar um tempo, analise esse comparativo de agora com os tempos de Stalin ( não falo da crueldade), mas da total subserviência dos pseudo lideres, escolhidos por um voto inutil.
# por Anônimo - 25 de janeiro de 2012 às 11:25
Caro professor, como anonimo que fiz comentario há pouco, acho que encontrei a maneira de identificar-me, joguei a materia no meu mural do facebook.
Ubirajara araujo
# por Anônimo - 25 de janeiro de 2012 às 11:43
Professor,
deviam pelo menos vir a público, em nome dos 44 milhões que votaram contra esta camarilha que arrestou o poder, e dizer por que não fazem oposição.
Qual será a estratégia combinada entre eles?
Quem sabe nossas mentes, pouco evoluidas politicamente, não captaram estas finesses do comportamento matreiro e rapina dos politicos da oposição, que, "certamente", devem estar proparando um bote sensacional, daqueles desestabilizadores, que vai convergir para a retomada das rédeas, um verdadeiro norteamento das questões nacionais, em suma, um o mais belo horizonte(aproveitando minha cidade) para a desiludida população que a tudo assiste, perplexa, ou pior, alienada.
Lamentavelmente, chego a conclusão que somos inevidentes, infantis e incapazes diante de suas ditosas Excelencias.
Ai de nós...
# por VICENTE - 25 de janeiro de 2012 às 14:21
Oposição neste país quem faz é só a imprensa ( aquela que ainda não foi aparelhada, é claro). Não me Sinto incomodado por ter dito não ao pt nas últimas eleições, me incomoda o silencio daqueles em quem votei.
# por Fernanda - 25 de janeiro de 2012 às 15:23
Ufa, você voltou no O Globo! Levou muito tempo, gostaria que seus artigos fossem semanais. Não precisei ler esse aqui, já tinha lido ontem, junto com o artigo do Rodrigo Constantino ("As lições de Churchill") na página seguinte.
Acho que pior que não conseguir ouvir mais que meia dúzia de vozes no Congresso Nacional, é não conseguir ler quase nada escrito por políticos da oposição na imprensa, dizendo o que deve ser dito - ao contrário de cidadãos como você. Tirando José Serra, o que se vê? Fernando Henrique, agora (o que deu nele?? perdeu o juízo de vez?) parece que quer acabar com o PSDB, com essa entrevista na Economist. Eu espero que o Serra não se abale muito e, principalmente, não seja abalado (o que está cada vez mais difícil) com as besteiras ditas pelo FHC, coisa incompreensíveis para mim, que tanto o admirava - até ontem.
# por Anônimo - 25 de janeiro de 2012 às 15:25
Excelente artigo, mostrando a todos os brasileiros que o Brasil não é só PT, e temos todos de reagir, caso contrário, isto aqui vai virar uma imensa Cuba.
# por Joao Dionisio Amoedo - 25 de janeiro de 2012 às 17:29
Caro Marco Antonio, parabéns pelo artigo. Este, assim como vários anteriores,tem sido um estimulo para árdua e longa tarefa que estou envolvido: a montagem de uma partido político (www.novo.org.br) com viés liberal e diferenciado no cenário político nacional.Desde que começamos a montar o NOVO enfrentamos inúmeras dificuldades; apatia das pessoas, processos burocráticos, patrulha ideológica etc . Entretanto, o triste é constatar, que será mais fácil e rápido vencermos estes obstáculos, do que termos uma oposição com iniciativa e unida em torno de um projeto diferente para o país. É fundamental contarmos com a sua didática e conhecimento, para divulgarmos de forma clara e objetiva a realidade que vivemos e assim alertamos as pessoas das suas responsabilidades como cidadãos.
# por saulo gondim - 25 de janeiro de 2012 às 18:01
Acho q do ponto de vista da qualidade textual seu texto é ótimo! Qto aos argumentos, muitas controversas. Em q se baseia para dizer q o PAC não mais existe? Aqui onde moro ele vai de vento em polpa, tendo em vista q ele é uma nova forma de gestão e não apenas obras (estas estão em andamento, sim, inclusive a transposição!).
O partido, dirigido pela Dona Judith, insiste em nos querer fazer crer q tudo de bom q existe no país hoje se deve a "reformas estruturais dos últimos 10 anos"?! Quais? As q quebrou o país por 3x? As q geraram as negociatas dos vestais tucanos atuais? As q criaram o PDV? As q nos faziam levar esporro do Sr. Clinton?
É querer nos fazer de idiotas. Se tudo o q há de bom é devido ao real, pq ele teve efeito retardado? A Era FMIHC foi uma fraude e isso nem seus artigos e nem a imprensa pode esconder do país. Tal discurso funciona com alguns brasileiros - em especial a zelite paulistana que tem complexo de maquinista do Brasil!
# por Anônimo - 25 de janeiro de 2012 às 19:26
saulo gondim
A transposição do Rio São Francisco está parada sim.
O Brasil não quebrou nenhuma vez na era FHC. Nós enfrentamos e vencemos todas as crises internacionais que nos atingiram, vencemos com tres vezes menos arrecadação de impostos do que hoje.
Sim, FHC trabalhou com 3 vezes menos recursos do que hoje.
Mas serei mais claro. Lula, e agora Dilma, teem em mãos 3 vezes mais dinheiro público para usar, e eu te pergunto:a educação melhorou 3 vezes? A saúde melhorou 3 vezes?
Tenho certeza que você não terá o cinismo de dizer que sim. Entretanto, quanto foi mesmo multiplicado o patrimônio de eminente criminoso que caiu pela segunda vez do ministério?
Agora as reformas são muito melhores, não concorda Saulo? Crise 2008, crise cuja causa foi a abundância de crédito mal usado. Como o Doutor Lula resolve situação: injetando crédito. Postergando os resultados devastadores da crise do consumismo indiscriminado sem sustentabilidade.
# por Anônimo - 25 de janeiro de 2012 às 21:11
Prezado Villa, a oposicão não esta calada, ela não tem interesse de mudar nada, pois ser menos pior do que esta ai não resolve. Nessecitamos urgentemente desenvolver um projeto que não permita que ninguem viva da atividade parlamentar. Acho que deveriamos criar um partido que determinasse para um deputado federal somente o gsnho de dez salarios minimos e nada mais . Ou seja nenhuma verba a mais seja a que titulo for. nestas condições deveriamos repassar esta novidade para os nobres magistrados, que eles meressem. Se tiver interesse de participardeste projeto faça cotato: drenmoraes@yahoo.com.br visite o site: eustopia
# por Anônimo - 26 de janeiro de 2012 às 10:54
Villa, assim é o populismo com crescimento acima de 3%aa. A oposição não consegue ser ouvida. Cuidado paulistanos, os populistas vão despejar rios de dinheiro para fazer hadad prefeito de sp.
# por Maria Tereza Murray - 26 de janeiro de 2012 às 11:18
Prezado Professor Villa,
Há muito tenho tido ocasião de leseus artigos ou de vê-lo na TV comentando política e dizendo exatamente minha opinião com muito carater e com muita educação, informação e precisão.
Não temos mesmo oposição e os 44 milhões de votos estão órfãos, completamente sem rumo, não sabemos mais o que fazer para conseguir conviver com o desgoverno dos petistas, as mentiras, a desorganização e principalmente com a corrupção que assola o nosso país.Somos tão carentes de tanta coisa ( saúde, educação, infra estrutura) e o dinheiro se esvai para o bolso de alguns. Pobre país!!
Parabés pela coragem e pela nitidez com que expressa sua opinião.
# por Marcello Castellani - 26 de janeiro de 2012 às 15:42
Vivemos em um país patético meu caro Villa. Aqui, todas as teorias não se aplicam. Vivemos num estado alternado de existência que não é visto em nenhum outro país deste mundo. Mudará? Duvido!
# por saulo gondim - 26 de janeiro de 2012 às 16:39
Anônimo,
Vou te responder só dessa vez, não falo com quem esconde o nome, vamos lá:
O Brasil quebrou sim 3 vezes na Era FMIHC, isso é fato e histórico e VOCÊ NEM NINGUÉM PODE APAGAR (negar até pode, mas apagar a história, só Deus!). Crise asiática, Brasil quebrou; crise russa, Brasil quebrou; no finalzim da Era fraude do FMIHC quebrados pela terceira vez, pedimos, os brasileiros, 41 bi ao FMI, lembra? Resumo da ópera: o mundo espirrava e "nós tinha" pneumonia!
Impostos: passamos a ter uma alta carga tributária qdo por falta de grana, devido a má gestão FMIHC (um dos motivos não foi o único), os impostos diretos passaram a ser insuficientes; para superar isso, o Farol passou a tributar a produção (impostos de péssima qualidade): eis o surgimento da famosa CPMF e de acréscimo em alíquotas de COFINS, IPI etc. Na outra ponta, numa política de arrastar capital privado a todo custo, os estados tiravam a roupa para as empresas, zerando ICMS etc, nas guerras fiscais. A carga tributária cresceu na Era tucana, fato q se manteve na Era Lula.
A saúde melhorou 3 vezes? Não. A educação melhorou 3 x: sim. O ensino técnico existe hj; o acesso as universidades está bem melhor e mais regionalizado; falta muito, mas comparado a Era fraude FMIHC muitíssimo foi feito.
Corrupção: venha de onde vier deve ser combatida. Pallocci enriqueceu de forma suspeita? Prisão, nele; Serra tb? idem. Dois pesos e duas medidas não cabem se quisermos realmente passar o país a limpo.
Crise 2008: o crédito mal usado se deu nos EUA graças aos ideais neoliberais de lá, seguidos caninamente pelos tucanos na Era fraude FMIHC. Graças aos governos trabalhistas dos últimos anos, o Brasil tem se livrado desse abacaxi. Seja sincero, c já imaginou se tivéssemos caído na esparrela da ALCA? O mercado do Brasil dependendo das compras dos EUA e eles quebrando? Até nisso tivemos sorte por termos nos livrados dos representantes da Era fraude FMIHC a tempo!
Só lhe respondo agora se colocar um nome. Viva o Brasil! Abração.
# por j.a.mellow - 26 de janeiro de 2012 às 17:44
COMO SEMPRE, MEU CARO VILLA, VOCÊ BATE CERTO NO LUGAR CERTO QUE NÓS QUE ENTENDEMOS PERFEITAMENTE FICAMOS COMO QUE NOS SENTINDO AMARRADOS, PRESOS, NA IMPOSSIBILIDADE E NA FALTA DE MECANISMO DE REPRESENTAÇÃO ANTE TÃO GRAVE MOMENTO NACIONAL QUE É ESTA DITADURA CONSENTIDA.
NÃO SEI SE ESTAREI CERTO, MAS ACHO QUE SOMENTE DUAS COISAS SALVARIAM ESTE PAÍS: A PRIMEIRA SERIA UMA MOBILIZAÇÃO EXPONTÃNEA,O QUE É QUASE IMPOSSIVEL E A OUTRA SERIA UMA CRISE DE PROPORÇÕES GIGANTESCAS O QUE NÃO DESEJARIAMOS.
FORA ISTO, SÓ DEUS SALVARÁ ESTE PAÍS
# por Fernanda - 26 de janeiro de 2012 às 18:58
Professor Villa
Me dê licença para colocar aqui no seu blog um link: entrevista do Serra no Estadão.com.Br/opinião: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,reprovado--no-enem-,827448,0.htm
Esse é o Serra, que deveria estar na presidência do país se não houvesse tanta PaTifaria executada por quadrilheiros profissionais.
# por Carlos Ramires - 27 de janeiro de 2012 às 09:30
Sr. Saulo, vc quer comparar duas realidades brasileiras. antes e depois do real. Vamos aos fatos.
FHC fez pelo menos três reformas que mudaram o brasil. 1- plano real que acabou com a imflação; 2 - agencias reguladoras e privatização de paquidermes estatais (um telefone custava u$ 3.000,00) 3- lei de responsabilidade fiscal. O que fez o lula?
Para se estabilezar uma economia o estadista precisa dizer NÃO, e isso faz perder popularidade. Assim, a história julgará fhc um estadista e lula um populista.
Amigão, o lula só gozou com o p do fhc. Se toca, aqui, nesse blog não tem otário que acredita em regime populista de sindicatos.
# por Anônimo - 27 de janeiro de 2012 às 23:29
Essa reclamação já cansou de tantas as vezes que a li. Mas,pensem bem: Não existe opositor feito a martelo. Ou seja,não é insuflando os políticos ditos de oposição pela imprensa que se terá oposição. Quando se tem convicção de estar certo é que um político faz oposição com alma e o que se nota é que a maioria concorda com os rumos do país. Logo,gritar,até podem,mas,quando não convencem nem a si próprio,se torna a mesma coisa que não gritar. Isso é o que eu percebo: A imprensa quer forçar a barra com políticos que são,ou incompetentes para os labores de oposição,ou,lá no fundo,concordam com os rumos do governo.
# por Anônimo - 30 de janeiro de 2012 às 21:48
BRILHANTE!!!