Continuísmo

Pela formação do ministério apresentada até o momento, o governo Dilma não será simplesmente de continuidade administrativa em relação à presidência Lula. É continuísmo mesmo, sem disfarce. É o mais do mesmo, como nunca na história deste país.

As "sugestões" de Lula soam como imposições. Algo como: "você só foi eleita por minha causa. Portanto tem de aceitar as minhas ordens." A última, a de Fernando Haddad, imposição pública - que ele fez questão de deixar bem explícita - deve ter deixado até a Dilma meio envergonhada.

Alguns vão logo dizer que é um meio de evitar que a Dilma seja um Pitta do século XXI. Seria mais uma esperteza do Lula. Com ministros da sua confiança (e não necessariamente da presidente eleita) ele estaria garantido frente a um possível desgoverno de Dilma. Ou seja, os ministros iriam segurar o barco, impedindo que afunde. A pergunta é: até quando Dilma vai obedecer?

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    # por Fátima - 29 de novembro de 2010 às 22:41

    Quem governa e vai continuar governando de fato é Lula.
    A oposição deve ter mudado para o pólo Norte. Ficar mais perto de Papai Noel.

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    # por Anônimo - 30 de novembro de 2010 às 10:50

    Vai obedecer até o fim do governo. É o perfil dela, de pau mandado.
    A Dilma não tem personalidade, cacife, liderança e nem capacidade de alçar vôo próprio.

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    # por barbarah.net - 30 de novembro de 2010 às 10:59

    Dilma está nessa porque quer. E gosta.
    A minha pergunta é: ela obedece (interrogação)

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    # por Hugo Venturini - 30 de novembro de 2010 às 12:11

    Acredito tambem na tese de Lula pensar que ao não indicar alguém como o Haddad, por exemplo, estaria reconhecendo publicamente a incompetência e má gestão deste, o que para Lula é impensável. Sei lá...

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    # por barbarah.net - 30 de novembro de 2010 às 19:47

    Fernando de Moraes deve assumir o Ministério da Cultura.
    Pesadelo!!!

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    # por Mateus Menezes - 4 de dezembro de 2010 às 20:41

    Como mencionou a figura do Ministério da Educação, Fernando Haddad. Após todo vazamento do ENEM nos anos de 2009 e 2010. Fica claro que a "palhaçada" ainda não chegou ao fim.