Breve comentário dos dois artigos
A republicação no blog dos dois artigos tem o objetivo de mostrar que eu já tinha "levantado a lebre" em 2006. O papel da Bolsa Família estava se desenhando como importante nas eleições e a ligação direta de Lula com o eleitorado do semi-áerido já estava bem claro.
No domingo vou postar um artigo que saiu em 2005, durante o mensalão, com críticas à ação da oposição. Críticas que hoje são aceitas como normais, muito diferente do que se achava correto naquele momento pela maioria da oposição.
Na segunda vou postar dois artigos de uma polêmica que travei com o presidente do BNB, ainda durante o primeiro governo Lula. Após a postagem comento os dois artigos.
# por barbarah.net - 6 de novembro de 2010 às 21:34
Mergulho profundo nos artigos republicados.
Passado recente é presente.
# por Anônimo - 7 de novembro de 2010 às 11:00
#1 por barbarah.net - 6 de novembro de 2010 21:34, infelizmente há quem diga e fica difícil discordar que, no Brasil, até o passado é incerto. Há a divertida sensação de que 2012 e 2014, que nem sequer chegaram, já são acontecidos. O novo governo, que ainda nem se iniciou, já acabou. Mas, tudo isso são elocubrações, até divertidas, embora cruéis. O que importa, mesmo, são as manobras que ganham, a cada momento, ímpetos renovados visando dividir e destruir as oposições. Ora CPMF, ora Presidência do Senado, ora oportunístico aproveitamento de uma atitude imbecil de uma pessoa, que postou asneiras preconceituosas contra nordestinos. Ora, discurso de "refundação do PSDB", um partido criado em 25 de junho de 1988, dois governos federais, vários Estaduais e Municipais e três consecutivas derrotas presidenciais. Refundar o quê? Com tantas experiências acumuladas deveria estar fazendo o que o fez ser criado: modernizar o País. No governo ou na oposição.
Dawran Numida
# por barbarah.net - 7 de novembro de 2010 às 17:24
Derrota,não. Oposição!
"Todas as coisas do mundo conduzem a um encontro ou a um livro."
Jorge Luiz Borges.
# por barbarah.net - 7 de novembro de 2010 às 23:12
Dawran, ainda acho o PSDB confiável. Acho que fará uma oposição forte.
Agora, é importante auto confiança, firmeza e muita paciência.
# por Anônimo - 8 de novembro de 2010 às 14:12
#3 por barbarah.net-7 de novembro de 2010 23:12. Pois é Barbarah. O que será necessário é exatamente isso: oposição forte. No meu modo de ver, o que passou, deve ser passado, entende? Tudo o que poderia ser de diferente nas últimas eleições, já remonta a mais de dois anos atrás. Há artigos interessantes de FHC - "Novas lunetas?"- e de Roberto Freire - "Oposição avançada" - que merecem também uma leitura atenta. Sobre o futuro.
# por barbarah.net - 8 de novembro de 2010 às 19:12
"Oposição é para fazer oposição"
... O PSDB tem hoje sua maior força, é verdade nas áreas de concentração onde tem o maior volume de pessoas. Somos majoritários em quase 60% do eleitorado nacional. Fomos majoritários na maioria das capitais. De 27 capitais elegemos 14. Elegemos todas as capitais do Sudeste e Sul, menos o Rio de Janeiro. Temos presença forte no PIB nacional. Ganhamos as eleições nos Estados que representam 60% do PIB nacional. É um partido forte.
--Há fragilidades, onde
Sim, ele tem fragilidades. Tem áreas onde é muito frágil, como junto às pessoas mais simples,mais humildes e carentes. Nós perdemos (a eleicão) onde vivem as pessoas mais humildes.
Alberto Goldman. Governador de São Paulo - (Estadão)
Li "Novas Lunetas " ( o teclado não tem ponto de interrogação)
# por Anônimo - 9 de novembro de 2010 às 18:18
Barbarah, com a permissão do Professor Villa, transcrevo um comentário do Pitacos Políticos (http://pitacos-politicos.zip.net/).
"De Antônio Sérgio Martins
Concordo com a maioria dos comentários a respeito do PSDB. Ele não é um partido na acepção do termo. Defino como uma agremiação político-eleitoral, com um ideário comum, mas difuso. Não tem militância partidária no sentido tradicional do antigo partidão lá trás, ou do PT antes da amancebação recente, nem mesmo do PPS. Sua espinha dorsal é formada por quadros políticos preparados e de grande qualidade, para e na atuação no aparelho de Estado e governamental, mas sem organicidade. Tem ligação quase nula com movimentos sociais. As exceções confirmam a regra. Tem como trunfos valiosíssimos o enorme conjunto de parlamentares e executivos, contados aos milhares, quadros nos governos, espraiamento nacional por literalmente todo o país, até nos rincões, um nome e uma marca (tucano) de conhecimento por praticamente todos os brasileiros. O desafio é transformar essa organização difusa num verdadeiro partido socialdemocrata. Este é o grande desafio da oposição, a meu ver".
09/11/2010 10:25
# por barbarah.net - 10 de novembro de 2010 às 16:04
Anônimo7,valeu!