Discutindo as reformas (vídeo da palestra)

Este vídeo é do debate realizado no IBMEC de Belo Horizonte no último dia 3 de abril. O debate foi mediado pelo jornalista Merval Pereira e contou também com a participação dos economistas Rodrigo Constantino e Cláudio Shikida.




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    # por Fernanda - 20 de abril de 2012 às 14:10

    Prof. Villa

    Não entendo nada de nada, mas há tempos que se ouve falar dessas tais reformas de tudo, e nada sai. Você agora esclareceu o que eu imaginava. Reforma de quê, como? Aqui? Com esse Congresso Nacional? Com esse Judiciário para mediar desmandos desse Executivo, impondo tudo que não presta? Pensando bem, é melhor nem ter. Pode piorar.

    Quando for dar uma aula assim aqui no Rio, aberta à plebe, por favor avise com antecedência. Não gostaria de perder.

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    # por Anônimo - 20 de abril de 2012 às 18:49

    Professor
    Sua aula de história do Brasil realmente é magnífica, sua análise dos fatos é instigante e desperta a vontade de ler, aprender e voltar a ouvi-lo.
    Mas, permita-me dizer, acho estranho seu azedume quando trata de FHC.
    Eu li seu artigo no Estadão e volto a ouvi-lo tratando dos mesmos fatos. Tudo bem que as análises políticas de FHC foram furadas, tudo bem que seu desempenho político chegou às raias da ingenuidade, como ao se sentar na cadeira de prefeito ou no episódio em que foi barrado por Covas e Serra antes de cair nos braços de Collor, além de outras declarações um tanto ou quanto descabidas. Mas será que nada há de positivo ou sério na sua atuação como homem público, ou à frente da presidência do Brasil? Nem na transmissão de governo para Lula da Silva em um ambiente de paz e cordialidade, só comparável ao que foi feito por JK?
    Desculpe, professor, por admirá-lo e respeitá-lo tanto, eu gostaria apenas de entender...
    M. Rosa - S.Paulo-SP

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    # por Maristela Simonin - 21 de abril de 2012 às 19:21

    Prof. Villa,
    Parabéns e obrigada por essa excelente lição de História. Na sua área o senhor é mesmo imbatível. Aceita minha admiração e profundo respeito.
    Maristela - Recife-PE.

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    # por Anônimo - 22 de abril de 2012 às 01:27

    Villa;

    Eu tenho uma imensa curiosidade em saber como você avalia os Governos do Partido Republicano Paulista, no Governo do Estado de São Paulo, obviamente durante a república velha, pois me parece que, evidentemente com todos os defeitos conhecidos, eles foram importantes para o Estado. O problema é que todos os livros de história que eu conheço traz esse período como sendo péssimo, como se não houvesse nada de bom nos governos feitos, como se ninguém soubesse o que estava fazendo, sem interesse ou compromisso com o Governo, nada. Enfim, gostaria de saber, se possível, sua interpretação histórica a respeito dos governos do PRP em SP, tanto os pontos positivos quanto negativos.

    Obrigado.

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    # por Chutando a Lata - 22 de abril de 2012 às 04:25

    Marco Antonio Villa, gostei do debate. Todavia, alguns pontos me incomodaram.
    Antes de tudo, senti falta, em sua argumentação, de um modelo síntese que coordenasse seus argumentos sobre a economia e a sociedade brasileira. Outros elementos pontuais também me incomodaram. Vamos a eles.

    1) O Sr. fala que , no Brasil, a escravidão levou 4 séculos. Em outros países não foi algo parecido ? Se aconteceu também em outros países, a dinâmica social não teria que ter sido a mesma? Me parece que o tempo limite para a escravidão não é a questão essencial, mas sim as mudanças após a derrocada do regime escravagista ou mesmo durante sua vigência. No Brasil, já haviam fechado a porteira do trabalho livre para a turma africana quando implementaram a Lei das Terras , em meados do século XVIII. Nos EUA, me parece, que a segregação foi o modelo inicialmente seguido. Por fim, há de se ressaltar a mentalidade da elite brasileira que, como no caso dos escravos, suga o orçamento público até o limite do possível: na verdade foram mais de 50 anos de ajustes para a situação dos escravos ser definitivamente resolvida. É isso ?
    2) A sua crítica aos liberais da época da escravatura é um bom ponto para se contrapor a argumentação messiânica de respeito aos contratos. Um contrato bom é aquele que atende plenamente as partes envolvidas e se ao longo do tempo o contrato se mostrar desequilibrado a sua ruptura é o caminho. Naturalmente, dependendo do desenho do contrato, prejuízos poderão surgir e a justiça seria invocada para equacionar a situação. Foi um bom chute à pregação tantã e cega de respeito aos contratos. Gostaria de saber o que argumentaram os pseudos-liberais neste debate sobre essa questão. Entretanto, isso não pode invalidar a argumentação liberal que em sua essência clama pela liberdade de escolha dos indivíduos. Certo?
    3) O Sr. fala de luta populares pelo fim da escravidão. Como medir esse empenho popular? Me parece que é simples. A mesma medida que temos para a oposição ao regime militar: cerca de 100 mil pessoas saíram as ruas no Rio de Janeiro para contestar contra o sistema. Para uma população de cerca de 90 milhões no inicio da década de 70 do século passado, retrata bem qual teria sido o empenho da população contra o regime militar. Bem, gostaria de ter um parâmetro deste empenho popular contra a escravidão.
    4) O Sr, afirma que a Republica foi um passa-atrás na história. A elite brasileira conseguiu se impor, fazendo valer seus interesses. Qual elite seria essa? A Paulista que se contrapôs às demais? Como isso foi possível?
    5) O Sr fala da não existência do federalismo no Brasil, me dando a entender que tal sistema de governança só foi possível nos EUA. E na Alemanha? Na França , na Australia e tantos outros países? Claro, no Brasil há de se explicar como uma democracia pode se sustentar quando não há federalismo efetivo, porque isso fatalmente há de indicar que alguns estados ou muitos estão sendo dominados por outros. Como isso seria possível? Pelo que sei, é o mecanismo do Senado Fedeeral, que , sendo a balança fiel do sistema político, pode manter um pacto federativo ruim funcionando. O troco? A manutenção da Oligarquia local. Seria isto?
    6) O Sr. fala que a politica imperial de manter a unidade brasileira foi fundamental. Por que? Não teria sido melhor termos fatiado o Brasil? Hoje, fácil ver que o Sudeste suga o resto do país , inclusive o Sul. Não é isso?
    7) O Sr. fala que a politica café com leite nunca existiu. Então o que significaria café com leite? Apenas café?
    8) O Sr fala que não havia republicanos no Brasil quando o golpe republicano foi aplicado. Então por que os não republicanos aceitaram o golpe? Por que aceitaram perder algo melhor em troca de algo pior? A resposta seria a oligarquia local que se aproveitou do episódio? Se isso, argumentos sociológicos sobre o caráter do povo brasileiro ou do pobre e miserável passam a ter validade?

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    # por Chutando a Lata - 22 de abril de 2012 às 04:25

    9) O Sr. fala que o Brasil moderno nasce em 1930 e é antiliberal. Por quê? Claro, temos a ditadura que surgiu no meio do caminho do período Vargas pré-democrático, tanto quanto surgiram os comunistas , os fascistas e a guerra mundial. Portanto, na política é pacifico a confusão ideológica. Mas na economia, o caráter liberal foi preservado, não? Se não, em que poderíamos dizer que na economia seria antiliberal? A politica de valorização do café? Em que mais poderíamos tachar a economia desse período como antiliberal?
    10) O Sr. fala que a ditadura do Getulio Vargas foi a mais sanguinária . Pode provar? A tortura na era Vargas ditatorial era do mesmo teor da praticada oficiosamente na ditadura militar de 1964 ? Pelo que o Senhor fala, não havia prisão suficiente, na época do Getulio, e foi preciso arranjar navios para acomodar os prisioneiros. Portanto, não houve eliminação bárbara tal qual presenciamos na ditadura militar de 1964. É isso?
    11) O Sr. afirma que não há uma bibliografia do Getúlio Vargas. Por que então teríamos que acatar qualquer visão sobre Getulio Vargas? Ser fruto do positivismo teria que contradições essenciais com o liberalismo? As instituições importam para um liberal. O que os liberais não aceitam são instituições que levem à escravidão do individuo. Onde encontraríamos em Getulio qualquer sinal de um autoritarismo que escravizasse o povo brasileiro? Enfim, é um fato a incógnita Getulio Vargas!?
    12) O Sr identifica que o Brasil cresceu a boas taxas até o inicio da década de 70 do século passado. Alguns economistas identificam no movimento da economia até a morte de Getulio uma economia de mercado funcionando plenamente e depois vai se moldando ao modelo de substituição de importação, encontrando seu limite em Geisel. O autoritarismo só aparece no Estado Novo e na ditadura militar. Por que generalizar todo o período como autoritário, misturando Dutra, Getulio e JK no mesmo saco?
    13) O Sr. acusa o Dutra de ser limitado intelectualmente. Mas enquanto um “liberal”, seguiu direitinho a cartilha dos liberais. Onde estaria a sua limitação intelectual? O Brasil não cresceu no período Dutra?
    14) O Sr. fala que Dutra gasta nossas divisas de forma irresponsável. Poderia explicar onde colocaria as divisas ? Quando que, neste país, as divisas foram nossas? Em que lixo que as divisas foram jogadas?
    15) O Sr. fala que , na América Latina, todo retorno de um politico ao poder é trágico. Onde não o seria?
    16) O Sr. fala na iniciativa privada como se ela fosse a fonte de progresso legitima, acrescentando que o dinamismo de certas regiões foram fruto exclusivamente de iniciativas pessoais. Não seria desprezar, para o bem ou para o mal, o impacto de politicas públicas demasiadamente? O que falar da politica de JK de industrialização do Sudeste que iria demandar mão-de-obra com baixa qualificação, suprida em grande parte pelo Nordeste? O que falar do proalcool que subsidia empresários de ontem e de sempre, propiciando-lhes recursos para comprar terras em quase todo o Brasil?
    17) O Sr. fala da ditadura militar de 1964 como se fosse um projeto independente. Muitos aceitam que o golpe de 64 já se urdia desde 1930. Por quê desconectá-lo da elite de sempre? A ditadura militar foi a responsável pelo desmonte de nosso arcabouço jurídico. Esse o maior de todos os desserviços dessa ditadura tacanha, não?
    18) O Sr esboçou argumentos para o modelo econômico da ditadura militar de 1964. Ele foi qualquer coisa, menos liberal? Certo?
    19) O sr. fala que a redemocratizaçãoo foi um fracasso. Por quê? Em que iria diferir Tancredo Neves de Sarney?
    20) O Sr fala que não se reforma um país à canetadas. O Plano Real saiu na canetada. Em que difere, então, o Plano Real dos demais?

    Espero ter sido suscinto em minhas dúvidas, agradecendo, ainda, pela palestra proferida. Se houver a gravação do debate entre os palestrantes, gostaria de conferir.

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    # por Anônimo - 22 de abril de 2012 às 13:55

    O fato é que com essa pesquisa, 93% de aprovação popular ao Governo Dilma (ótimo, bom e regular), o povo brasileiro manda ao PPSDEMB, agregados e seus miquinhos midiáticos adestrados, bem como os seus métodos de fazer política, definitivamente, um recado muito forte e muito expressivo, jogando-os no limbo da história, no ostracismo, e,consequentemente, para fora das próximas eleições, no âmbito nacional. Sinal fechado para o PPSDEMB nas próximas eleições, no âmbito nacional, é esse o recado maior, e se tantarem avançar de novo o sinal fechado irão levar a quarta trombada popular consecutiva. Daí, meus caros, paixões, interesses, ambições e vaidades pessoais à parte, urge deciframos o que o povo brasileiro quer dizer através desta pesquisa, que dá a Lu-la/Dilma toda essa aprovação, não obstante o país sendo varrido, de ponta-a-ponta, pela tsunami da corrupção e da prevaricação. A nosso ver, o povo cansou do embate em vão entre oposição (na UTI) e situação (nas núvens), cansou do mais dos mesmos, cansou do continuismo da mesmice. E, doravante, só reagirá se for colocado um Fato Novo à sua frente, uma nova fórmula capaz de tirar tudo e todos da letargia e da desilusão total, principalmente com a classe político-partidária-eleitoral. Daí a nossa teimosia com o PNBC, a Meritocracia Eleitoral, o HMM e a Mega-Solução X situação e oposição. Fato Novo esse que poderia entrar em cena via PDT, com a indicação do HMM pré-candidato a Presidente já, que é a encarnação do Fato Novo, dando-lhe assim a chance de provocar, iniciar e estabelecer o novo debate com vistas a 2014, em contraponto explícito ao velho continuismo da mesmice, protagonizado pelo PSDB X PT, há quase 20 anos, até porque o recado do povo ao PSDB é claro: chega dos mesmos, chega de mais dos mesmos, chega de continuismo da mesmice, chega de retrocesso, porque evoluir é preciso. No mais, obrigado por mais essa sua boa aula de História. Permita-me, porém, discordar do desfecho da sua aula, onde vc diz que não confia em mais nada senão no voto. De fato o povo vota em qualquer coisa e, de repente, pode até votar na coisa certa, mas como acreditar no voto e dar essa chance ao povo se a ditadura político-partidária-eleitoral,superada,com prazo de validade vencido há muito tempo, mas que mesmo assim ainda detém o monopólio das eleições, só nos impõem coisas erradas para votar ? Por Luiz Felipe.

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    # por Anônimo - 22 de abril de 2012 às 19:01

    Villa,

    Apreciei muitíssimo a sua palestra, como sempre.

    A propósito, já que vc falou que na América Latina TODO RETORNO É TRÁGICO, sou capaz de votar em Lula em 2014...

    Cecília

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    # por Anônimo - 22 de abril de 2012 às 21:26

    Espero que o Villa responda tud.

    Yeeees!

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    # por Anônimo - 22 de abril de 2012 às 21:40

    Que leitura errada da situação. Quer dizer que o culpado do Congresso não funcionar é do PPSDEMB? O governo tem 80% de maioria e não faz as reformas. Por que? A culpa, por acaso, é do PPSDEMB. No presidencialismo se o/a presidente não tiver agenda para o Congresso, nada anda. Sabe porque nesse (e no governo anterior) nada anda? Por que reformas significam perda de popularidade. Por isso, nem Lula nem Dilma aceitam o desafio. Preferem ficar nos puxadinhos da política.

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    # por Anônimo - 23 de abril de 2012 às 07:49

    MERITOCRACIA ELEITORAL. No sistema político-partidário-eleitoral que aí está, candidato sem mala cheia de dinheiro é como se fosse portador de doença contagiosa.
    Os cabos eleitorais, apoiadores e eleitores fogem dele igual o diabo foge da cruz. Ele pode ser até Jesus Cristo, mas a regra eleitoral é ” sine pecunia vade retro satanás”.
    Daí o campo fértil para os Cachoeiras da vida.
    Portanto, há muito tempo, fechei a conclusão de que o sistema político-partidário-eleitoral que aí está, e que já se afeiçoa a uma verdadeira cocolândia, já deu flor há muito tempo, já esgotou o seu prazo de validade, e, até por isso, tornou-se apenas uma fábrica produtora de novos estelionatos eleitorais, acoplados a poderosas fontes de corrupção, alimentada a financiamentos públicos e privados de campanha, ambições pessoais, sonhos e ilusões vãs. Uma máquina de moer reputações e carne humana. É algo que já foi trigo, já deu tudo de bom que podia dar, que serviu a uma época, e que, agora, virou joio, ou, se preferir, rio com muitas curvas, que segura muita tranqueira e o torna perigosíssimo à boa navegação, isso sem falar dos cardumes de piranhas, sanguessugas e cia.

    Daí, a esta altura do campeonato, a nosso ver, já não adianta mais nada debater sobre voto obrigatório, financiamento público de campanha, voto distrital, voto facultativo, cadeira vazia, ou qualquer outra novidade epidérmica, porque o principal sucumbiu, ou seja, o problema está no traçado do rio, no assoreamento, na rasura e nas suas curvas, que precisam ser refeitas, sob pena de cometimento de novos estelionatos eleitorais, à moda palanquismos vazios, seguidos de “esqueçam o que escrevi e falei”, “era tudo bravata de campanha”, não há mais o que fazer senão impor mais carga tributária, mais aperturas e mais sacrifícios à sociedade, para custear o agregamento de novos, mais e mais, penduricalhos ao modelo superado, que implicam em mais e mais frustrações e sofrimentos apenas para alimentar o velho jogo de perda de tempo versus tempo perdido, do qual somos todos reféns, estamos todos cansados , esgotados e até enojados, há muito tempo.

    A sociedade, a patroa, quer e precisa caminhar para frente, evoluir, descortinar novos horizontes, mas no congresso, os empregados da sociedade teimam em caminhar para trás, ou para os lados, iguais caranguejos, visando apenas as suas ambições pessoais, vaidades e interesses eleitorais imediatos.

    Por outro lado, a reforma eleitoral que balança para cá e para lá no congresso é absurda e transita, afrontosamente, na contramão dos desejos da sociedade, a patroa, que paga a conta a duras penas, que clama pelo advento de um novo sistema eleitoral e pelo fim da aparente bandidocracia eleitoral, imposta pelo partidarismo ditatorial, com todos os seus cânceres: campanhas à base de dinheiro, negociatas de campanhas, resultados ditados pelo dinheiro e pelos esquemas, corrida do ouro, nivelamento dos eleitos por baixo, caixa dois, corrupção eleitoral, compra, venda e troca de votos e apoios, currais eleitorais, cabos eleitorais mercenários e corruptos, monopólio partidário em relação às eleições, obrigatoriedade de votação de quem não está nem aí com política, partidos e eleições, excesso de eleições de dois em dois anos,que só convém aos mesmos e que impedem as boas realizações de bons governos, posto que precisam ficar o tempo todo com um olho no peixe da administração e outro no gato eleitoral, além da reeleição, entre tantos outros males que precisam de um grande basta.

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    # por Anônimo - 23 de abril de 2012 às 07:53

    MERITOCRACIA ELEITORAL, SEGUNDA PARTE. *

    Daí a nossa proposta de meritocracia eleitoral, em resposta ao são sentimento da sociedade, que não tem mais a quem recorrer, no bojo da qual os partidos continuam existindo, com direito ao fundo partidário (que não é pouca coisa) e até continuar com a prioridade face às eleições, porém rigorosamente reciclados e convertidos em escola de formação política, com atuação limitada à escolha dos seus candidatos, democraticamente, em votação direta entre os seus filiados, os quais uma vez escolhidos, deverão ser inscritos para participarem de concurso público padrão, do qual participarão também todos os cidadãos interessados, independente de filiação partidária, para preencherem a cota-cidadã, cumprir mandatos de 06 (seis) anos sem direito à reeleição para o mesmo cargo, classificando-se a corrupção e a prevaricação como crimes hediondos, operando-se assim o fim do monopólio face às eleições, a democratização destas e a abertura da possibilidade de chegarmos à democracia real, nivelando-se por cima a política, as eleições e os seus resultados, tornando todos iguais na corrida eleitoral, possibilitando assim o surgimento de novos e muitos Águias de Haia.
    E quanto as urnas eletrônicas serão doadas aos partidos para que façam bom uso das mesmas dentro de suas respectivas searas.
    Contudo, por ora, vem aí mais eleições sob a égide do modello antigo, superado, démodé, vulnerável, viciado, vicioso e literalmente podre. E o pior de tudo é que, infelizmente, não serão as últimas, a depender da vontade e dos interesses da caciquia partidária de plantão, dependentes, agregados, empregados, patrões e pupilos. Loriaga Leão, o HoMeM do Mapa da Mina

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    # por Chutando a Lata - 4 de maio de 2012 às 23:46

    Estou lendo seu livro a revolucão de 1932 e lá encontrei o seguinte: "Durante décadas, o Brasil viveu o que ficou conhecido como a política do café com leite: um período em que o poder da República se revezava nas mãos da oligarquia cafeeira de dois dos estados mais poderosos da nação: São Paulo e Minas Gerais" . Enfim, você também disse que quem fala de café com leite não sabe nada de história. Não sei como fico. Há alguma luz?