Não há elementos que envolvam diretamente Gabrielli com as duas denúncias narradas a seguir. Mas os dois episódios ocorreram em sua gestão, e ele pouco ou nada fez para saná-los. O primeiro caso passa pela ONG Pangea – Centro de Estudos Socioambientais, sediada em Salvador. De acordo com documentos da Controladoria-Geral da União (CGU), a que ÉPOCA teve acesso com exclusividade, boa parte do dinheiro repassado pela Petrobras à Pangea foi desviada. A CGU suspeita de que parte desses recursos tenha ido parar no caixa dois de campanha do PT na Bahia. Indo aos valores exatos: entre junho de 2004 e dezembro de 2006, a Pangea recebeu R$ 7,7 milhões da Petrobras para dar assistência e organizar catadores de lixo em dez municípios baianos. Um pente-fino da CGU, órgão do governo encarregado de fiscalizar o uso de verbas federais, concluiu que não há comprovação de gastos para mais de R$ 2,2 milhões.
Na ocasião do repasse, a Pangea era presidida por seu fundador, Sérgio Veiga de Santana, um ex-deputado estadual do PMDB baiano, partido que teve papel fundamental na eleição de Jaques Wagner em 2006. Ao investigar o destino que a Pangea deu ao dinheiro, a equipe da CGU identificou um cheque de R$ 25 mil pago a Ademilson Cosme Santos de Souza, irmão e tesoureiro de campanha de Antonio Magno de Souza. Conhecido como Magno do PT, Antonio concorria à prefeitura da cidade baiana de Vera Cruz. O depósito foi feito em setembro de 2004, às vésperas das eleições municipais. Naquele ano, Magno do PT informou à Justiça Eleitoral ter arrecadado apenas R$ 21.600 para a campanha, sem mencionar o tal cheque. Isso reforça a suspeita de caixa dois. No relatório da CGU, os técnicos afirmam que a legislação impede que ONGs façam doações a políticos.
O cheque de Magno do PT é apenas um dos indícios do desvio da verba da Petrobras. O dinheiro do patrocínio à Pangea deveria ter sido depositado numa conta bancária específica, registrada em contrato, mas a CGU descobriu que pelo menos R$ 1,9 milhão foram transferidos para outras contas bancárias da ONG, com altos saques na boca do caixa. Em meio a essas transações, apareceu o cheque de R$ 25 mil. Magno do PT nega ter recebido o dinheiro e afirma que Ademilson, seu irmão, se afastou da campanha e do PT, passando ao grupo adversário. Na data do cheque, de acordo com a CGU, Ademilson ainda era tesoureiro de Magno do PT. A CGU constatou outros problemas. O próprio fundador da ONG, Sérgio Santana, recebeu R$ 11.500, atribuídos à venda de um carro usado à Pangea, mas a CGU não encontrou recibos da transação. Procurado e questionado sobre o uso dos recursos, Santana disse: “Não me lembro, deixei a ONG em 2007”.
O primeiro contrato da Pangea com a Petrobras foi fechado em 2004, quando o presidente da Petrobras era o também petista José Eduardo Dutra. Na gestão seguinte, de Gabrielli, foram assinados mais cinco contratos com a ONG, totalizando R$ 11 milhões. A fiscalização sobre o dinheiro repassado à Pangea começou em setembro de 2008. E, mesmo com os indícios de desvios detectados pela CGU nos contratos fechados entre 2004 e 2006, a Petrobras aprovou mais dois patrocínios para a Pangea em 2010: um de R$ 2 milhões, para um projeto envolvendo catadores de lixo, e outro de R$ 1,4 milhão, voltado à geração de renda para pescadores. O projeto milionário da Pangea registrava, segundo a própria ONG, 748 cooperados até março do ano passado.
Um dos primeiros passos da equipe da CGU ao iniciar a investigação foi tentar localizar cinco empresas contratadas pela ONG com dinheiro da Petrobras. Juntas, as firmas receberam cerca de R$ 2 milhões. O endereço atribuído a elas fica no município de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. No local onde deveria estar a Estrada Construções, responsável pela construção de galpões para as cooperativas dos catadores de material reciclável, os fiscais se viram diante de um consultório odontológico com uma enorme placa onde se lia “Volte a sorrir”. No andar de cima, os letreiros informavam que ali era a sede da Igreja Missionária Pentecostal.
Os funcionários do consultório desconheciam a Estrada Construções. Logo que a investigação dos auditores começou, as empresas comunicaram à Receita Federal mudança de endereço das sedes, uma possível estratégia para despistar os auditores. Curiosamente, o novo endereço da Estrada era, segundo a CGU, o mesmo de outras duas empresas procuradas: a Acap Construções e a Vac-All do Brasil Serviços Industriais. À primeira também se atribuía a construção de galpões e à segunda a fabricação de contêineres. No novo endereço, os auditores não encontraram nenhuma das três empresas. O andar de cima era uma residência. O de baixo estava reservado a cultos evangélicos.
A Vac-All foi localizada a 12 quilômetros de distância, num pequeno galpão, com instalações modestas para uma empresa que, segundo a Pangea, fornecera cinco esteiras transportadoras mecânicas, 140 carrinhos para o transporte de materiais e nove compactadoras de lixo, entre outros equipamentos, a um custo de R$ 904 mil. Como a Vac-All não tinha inscrição estadual para vender máquinas, emitiu notas fiscais de prestação de serviços indevidamente. Os fiscais também não localizaram nem a Engenho Serviços, tida como fabricante de bonés e camisetas para catadores da cooperativa, nem a JR 2 Comunicação, responsável pelo material de divulgação do projeto. O empresário Wellington Oliveira Rangel, dono da Vac-All e cuja família aparecia como gestora da Estrada Construções e da JR 2, negou a ÉPOCA que as empresas sejam de fachada. Ele disse que os serviços e equipamentos foram efetivamente entregues à Pangea.
A CGU enviou o relatório de fiscalização com todas as irregularidades para o Tribunal de Contas da União (TCU). O processo, dentro do Tribunal, ainda não foi concluído. No final do ano passado, o TCU solicitou à CGU informações sobre as providências adotadas no caso Pangea. A Controladoria cobrou da Petrobras explicações sobre o dinheiro desviado. Em casos semelhantes, o TCU determinou que a própria companhia fiscalize a aplicação do dinheiro.
A Petrobras afirmou que, nos casos de contratos de patrocínio, não verifica o destino dos recursos repassados às entidades. A única fiscalização feita tem o objetivo de verificar se o projeto foi executado conforme o contrato e se houve a contrapartida para a imagem da empresa, enquanto patrocinadora. No caso da Pangea, essa fiscalização ocorreu, segundo a Petrobras, com visita in loco e análises de relatórios. “O projeto cumpriu todas as metas” e ainda recebeu prêmios, afirmou a companhia. A Petrobras disse também que os contratos não tiveram motivação política. A companhia não comentou a suspeita de caixa dois. A Pangea também negou desvios. Disse que o relatório da CGU é preliminar e inconclusivo. Afirmou que as empresas não localizadas pela Controladoria prestaram os serviços contratados e que todos os recursos da Petrobras foram aplicados.
O outro acarajé quente para Maria das Graças Foster se chama Geovane de Morais, ex-gerente de comunicação da área de Abastecimento da Petrobras demitido por justa causa pela companhia no dia 3 de abril de 2009. Ligado ao grupo político de Gabrielli e do governador Jaques Wagner, o baiano Morais cometeu uma série de irregularidades. Ele extrapolou o orçamento de sua gerência. Sem licitação ou autorização formal, gastou cinco vezes o previsto em 2008, ano de eleições municipais. Seu orçamento era de R$ 31 milhões, e a despesa chegou a R$ 151 milhões. Houve pagamentos sequenciais e sem o amparo legal de contratos. Entre as empresas beneficiadas estavam duas produtoras de vídeo baianas que trabalharam para a campanha de Wagner em 2006 e para duas prefeituras petistas.
Passados quase três anos, a demissão de Morais, de 45 anos de idade, não foi efetivada. Ele continua recebendo todo mês o mesmo que ganhava como funcionário de carreira da Petrobras. A despesa é bancada pela companhia e pela Previdência Social (auxílio-doença). Segundo a estatal, a demissão não foi efetivada porque o ex-gerente permanece de licença médica. Qual seu salário e que doença afinal ele tem? “São informações pessoais e não podem ser divulgadas”, diz a Petrobras.
A estatal afirma que todos os procedimentos internos para formalizar a demissão foram adotados. Não respondeu se caberia alguma decisão judicial e disse que já comunicou a demissão a Morais. Ele parece não ter se incomodado. É outro acarajé para Maria das Graças Foster digerir.
# por O Mascate - 20 de fevereiro de 2012 às 17:39
Villa.
Interessante que na telefonia e na Vale isso não acontece mais.
Passou da hora de privatizar a PTroubrás.
Estatal apenas serve de trampolim para político picareta se favorecer.
Lembra do Quercia que quebrou o Banespa? Então.
PRIVATIZAçAO JÁ. O governo mais uma vez prova que é péssimo gerente.
# por Anônimo - 21 de fevereiro de 2012 às 08:12
É um grande absurdo! Uma empresa como a PETROBRAS, com exposição internacional e investidores detidos os quadrantes, se prestar a tais praticas! Lamentável!
# por Anônimo - 21 de fevereiro de 2012 às 14:36
Ola Vila, favor alertar o pessoal da TV cultura sobre os dados apresentados pelo seu colega Ayrton Soares.
Ontem, mais uma vez o comentarista Ayrton Soares, comete um erro Monstruoso ao afirmar que o lucro da Petrobras foi em 2011 de 4 bilhoes de reais. O proprio site da petrobras afirma que o lucro de 2010 foi de 77 bilhoes e de 2011 de 33 bilhoes. A análise infeliz do ex-deputado sobre a empresa somado a divulgação equivocada dos números é um DES-SERVIÇO aos telespectadores.
Chegou ao ponto de sugerir que a empresa não deveria ter LUCRO, como forma de segurar a inflação!!!!! Um politica de luvcro zero seria um estelionato aos investidores captados em bolsa pela propria empresa!!!!!
Caros srs, em respeito as pessoas que assistem ao programa , favor corrigir as palavras infelizes deste sr.
ASF
# por Anônimo - 21 de fevereiro de 2012 às 21:54
Prof. Villa aonde vamos parar? Não está passando da hora de fazermos uma Operação Mãos Limpas, como foi feito na Itália?
Abraços.
Paulo Cesar Gomes
# por Ricardo Reis - 22 de fevereiro de 2012 às 01:03
mas peralá...li e reli a materia e nao vi nenhum indício de envolvimento direto de Gabrieli. A petrobrás tem orcamento de dezenas de bilhoes de reais, e se vazam alguns milhoes a culpa é toda do presidente?
me parece que a materia, ao inves de investigar os reais responsaveis e fortalecer a transparencia e eficiencia da petrobras, se preocupou em fazer politica baixa e atacar o ex-presidente
# por Elton - 22 de fevereiro de 2012 às 12:53
Villa,uma das grandes patologia chamada pt, oferece a sociedade progamas humilhantes que gera o comodismo a falta de responsabilidade, falta de interesse dentre varios problemas que assolam nossos dias atuais, em detrimento disso o país perde muito, pessoas que se vendem por meio salario minimo ou até menos vendem a democracia,e pior sua dignidade é claro quem ganha com isso é essa corja de petralhas, de certa forma projetos como esse camuflam episódio como esse, o pensamento da maioria eles podem até roubar más nos ajudam, o que espera de pessoas como essas, agora é bom que deixe bem claro aqui temos que cobra sim ainda tem gente integra nesse país, belo trabalho Villa boa matéria ta mais que claro que o Sergio Gabrielli deve não só explicações más ele e seu partido deve 2,2 milhões que é do povo, dinheiro que financia a farra, aqui ta demais ta faltando dignidade, honra não dessa corja esses não se recuperam mais estão podres, mais sim do povo que não que enxerga ou finge não enxerga o que acontece. Ou sera que Petrobras é do PT?
# por Elton - 22 de fevereiro de 2012 às 13:13
O detalhe mais uma vez o Ayrton Soares falando asneira, Villa como você aguenta esse cara falando tanta abrobinha afinal sabemos quem ele defende né, bom ja a Poli tem que entender uma coisa, ela disse que teria uma contradição na matéria e depois percebeu que não, acho que o celebro dela funciona aos trancos, existe contradição no que ela ta fazendo ela tem que saber que ela é apresentadora e não cometarista, agora fico imaginando, ainda bem graça a Deus que são sempre dois comentaristas, imagine se fosse só um, a Poli e o Ayrton juntos, Villa sua situação é complicada más mesmo em desvantagem você, como sempre destrói com seus grandes argumentos realistas e justos parabéns.
# por Anônimo - 22 de fevereiro de 2012 às 14:06
E as centenas de ong$ ambientalistas que a estatal financia?
Mas como acabou o carnaval, vamos dobrar a carga de trabalho para pagar mais impostos. Pobres petistas, precisam enriquecer.
Acho que na policia federal também tem muita gente ganhando sem trabalhar. Não prendem ninguem.
# por Fábio - 23 de fevereiro de 2012 às 22:04
São os tentáculos dessa quadrilha chamada PT, surrupiando o patrimônio público de forma vil e escancarada.
# por Anônimo - 24 de fevereiro de 2012 às 10:05
Proponho uma reforma na policia federal. Demitimos os delegados e agentes e contratamos reporteres e jornalistas. Só eles descobrem a corrupção grossa que corre solta no brasil.
# por Anônimo - 25 de fevereiro de 2012 às 18:36
Prof. Villa
Sou ex-funcionária da Petrobras, aposentada recentemente, por isso posso dizer com toda a certeza do mundo: esse caso da Bahia é fichinha frente ao que acontece rotineiramente na empresa - nela TODA. É uma roubalheira infinda - não só de dinheiro para campanhas e sustento do PT e base aliada, mas para os bolsos da cumpanhêrada, além de roubo de consciências e sabe-se lá do que mais. Uma coisa vergonhosa, incalculável, impensável, constante, que começou já no 1º mandato do Lula. E, para ter tanto roubo, é preciso disseminar muito mau caratismo, muita patifaria generalisada, é preciso muito incentivo à incopetência. Muito incentivo a não se trabalhar, com o agravante de barrar o movimento de pessoas capazes, que querem produzir. Isso para restringir ao máximo o acesso de gente honesta à bandalheira, o que pode ser perigoso para os negócios da quadrilha que se instalou e cresce na "empresa".
A propósito, Prof. Villa, a maioria desse bando é de cumpanhêrus terceirizados, deitando e rolando em salários e inúmeros benefícios, sem ter feito concurso nem produzindo nada que preste, é impressionante. Deve ser uns 2/3 de terceirizados (temporários, mas que vão se eternizando) para 1/3 de funcionários concursados (que, obviamente, ou se enquadram e se rendem à maioria - quando não são da mesma laia, ou saem - quando podem (como fiz eu). E todos eles pendurados em vagas que aparecem do nada, sem critério, criadas para ter um contigente bem grande de sustentação à política suja que transformou a empresa numa geradora de renda e emprego para o PT e seus seguidores (uma verdadeira seita).
Então, professor, o Sérgio Gabrielli é ficha muito suja, sim. Mas não é só ele. Frases como essa da reportagem da "Época" ("A estatal afirma que todos os procedimentos internos para formalizar a demissão foram adotados.") nós vemos toda hora, em todos os casos que a Petrobras precisa se explicar (e são pouquíssimos os que saem da caixa-preta, e, quando saem, levam logo uma abafada básica e são "explicados" com essas frases vagas).
Quanto à Graça Foster Graciosa da Silva, vamos ver. Ela tem experiência, conhecimento técnico e sabe da importância de se trabalhar com eficiência. A "Época" tem razão quando diz que ela tem acarajés para digerir, mas não consigo confiar em amigas de Dilma Rousseff.
Fernanda
# por Anônimo - 26 de fevereiro de 2012 às 11:24
E o departamento de compra da petro..
Na minha humilde visão, deve-se dividir a petrobras em várias empresas e PRIVATIZÁ-LAS. Tudo que estado de terceiro mundo põe a mão, vira m...
# por allxx - 28 de fevereiro de 2012 às 16:40
Enquanto o povo samba o governo faz o carnaval! Olha a PTbrás aí, gente!!
# por servidorpublicolivre - 29 de fevereiro de 2012 às 11:14
Acompenho o telejornal da cultura, que seria bastante interessante, pelo menos de vez em quando, ter em sua bancada representação dos ofendidos. O que poderia tirar a cara de "CRUZADA ANTI PT". Sou crítico dos desmandos dos diversos tipos de governos. Mas não podemos nos esquecer que o modelo de democracia que vivemos foi uma escolha de todos. Os congressistas que apoiam o governo federal foram devidamente escolhidos de forma democratica. O judiciario tem seus membros dentres os melhores da área juridica.
João Antonio Filho - economista - Goiânia
E preciso perguntar como a cidade que tem o terceiro maior orçamento da America Latina precisa lamber as botas da União?
Eu não vejo nenhuma critica aos diversos abusos do segundo maior orçamento, também da america latina.
Uma critica bem fundamentada faz bem para todos, mas so a critica, em certos casos leviana, deixando a entender que o critico se sente menor diante de algo ou alguem.
No Brasil o acidente da Antantida é culpa do governo, puro e simples. Nos EUA ninguem falou da poluição catastrofica do golfo do méxico.
A liberdade de imprensa não pode ser usado como pano de fundo, do que parece ser apenas algum tipo de conflito pessoal.
# por servidorpublicolivre - 29 de fevereiro de 2012 às 11:15
Acompenho o telejornal da cultura, que seria bastante interessante, pelo menos de vez em quando, ter em sua bancada representação dos ofendidos. O que poderia tirar a cara de "CRUZADA ANTI PT". Sou crítico dos desmandos dos diversos tipos de governos. Mas não podemos nos esquecer que o modelo de democracia que vivemos foi uma escolha de todos. Os congressistas que apoiam o governo federal foram devidamente escolhidos de forma democratica. O judiciario tem seus membros dentres os melhores da área juridica.
João Antonio Filho - economista - Goiânia
E preciso perguntar como a cidade que tem o terceiro maior orçamento da America Latina precisa lamber as botas da União?
Eu não vejo nenhuma critica aos diversos abusos do segundo maior orçamento, também da america latina.
Uma critica bem fundamentada faz bem para todos, mas so a critica, em certos casos leviana, deixando a entender que o critico se sente menor diante de algo ou alguem.
No Brasil o acidente da Antantida é culpa do governo, puro e simples. Nos EUA ninguem falou da poluição catastrofica do golfo do méxico.
A liberdade de imprensa não pode ser usado como pano de fundo, do que parece ser apenas algum tipo de conflito pessoal.