Ainda sobre o debate

Se observarmos os vários debates desde 1989, veremos que os "melhores momentos" não foram quando os candidatos citaram uma montanha de dados (quanto fazem isso ninguém entende nada). Nada disso. O "momento inesquecível" é o confronto, uma frase feliz, um gesto. Ontem, mais uma vez, os candidatos acabaram se esquecendo desta verdade tão óbvia.

A montanha de dados serve para esconder o candidato. Para dar um ar de confiabilidade, de conhecimento. É utilizado pelo candidato que não tem intimidade com o debate, com a polêmica, enfim, com a dificuldade que é ser presidente do Brasil. É a velha ideia do gerente. O eleitor não quer saber disso. O eleitor quer emoção. Pode ser que na Finlândia seja diferente mas no Brasil...............

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    # por barbarah.net - 6 de agosto de 2010 às 19:10

    Tédio em um debate enfadonho.Depois de dois blocos,dormi.

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    # por Anônimo - 6 de agosto de 2010 às 19:37

    O debate foi morno. Nenhum candidato aprofundou-se nas suas propostas e a diversão ficou por conta do nervosismo da candidata petista. Plínio tentou passar a imagem de amigo do povo e Marina compareceu apenas para homenagear o menino Dado; o debate parece ter intensificado a condição de coadjuvante de ambos. Serra se mostrou austero, para mim, com a melhor performance, mas não o suficiente para angariar votos.
    Realmente a eliminação do São Paulo foi o ápice da noite...

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    # por Ana Lúcia K. - 7 de agosto de 2010 às 17:13

    Não vi a primeira parte do debate, que parece ter sido a melhor, mas tb achei bem morno e enfadonho os blocos finais.
    O Serra poderia ter, ao menos, levantado a questão do PNDH e do MST.
    Vamos aguardar os próximos, para ver se acontece mesmo um debate prá valer. De qualquer forma, o Serra ainda foi melhor.