A piada do dia.

Do El Pais:


La presidenta de Brasil anuncia que quiere construir 800 aeropuertos

Rousseff quiere infraestructuras aéreas en ciudades de más de 100.000 habitantes

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    # por a senhora das ilhas de bruma - 16 de dezembro de 2012 às 16:14

    POIS ENTÃO....
    COMO DIZEM OS MINEIROS

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    # por benedetto - 16 de dezembro de 2012 às 19:46

    Depois e' so' achar os controladores de voo, que falem ingles,ehm

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    # por Lucas - 16 de dezembro de 2012 às 22:37

    Ela não terminou a explicação, pessoal.
    São 800 aeroportos de LEGO para as crianças montarem...

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    # por ubirajara araujo - 17 de dezembro de 2012 às 08:55

    E o povo acredita. Bastava dar dignidade aos que estao ai.

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    # por Anônimo - 17 de dezembro de 2012 às 11:14

    Lula esta se escondendo e se esquivando do povão e da imprensa . Mas quer apostar quanto que LULA estará em Brasilia para receber as homenagens junto com o time do "CURINTIA" ao lado de Dilma! Isso ele adora fazer , pegar carona na vitória e no esforço dos outros.

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    # por Ana Lúcia K. - 17 de dezembro de 2012 às 14:01

    Não sei se é prá rir ou chorar!!!
    Elles estão tão acostumados com os altos valores da corrupção que até o número de obras tb fica "superfaturadao"!

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    # por Anônimo - 17 de dezembro de 2012 às 16:38

    A "mãe do PAC" agora vai ser a mãe dos aeroportos... Por falar nisso...como andam as obras do PAC???!!! Mas tá tudo bem, os hospitais estão caindo aos pedaços, mas teremos estádios pra Copa.

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    # por Historiador de SP - 17 de dezembro de 2012 às 17:40

    A MAIS JUSTA E EFICIENTE DISTRIBUIÇÃO DOS ROYALTIES - PROPOSTA PARA A OPOSIÇÃO

    Caro Prof. Villa,

    Sabemos que a oposição precisa atuar de forma mais incisiva. Porém, isso não é suficiente. É preciso, sobretudo, mostrar que a oposição tem propostas viáveis e de grande apelo popular, a exemplo do Plano Real, de 1993. Portanto, é preciso colocar na ordem do dia temas de real interesse da sociedade a fim de ressuscitar suas perspectivas de "subir a rampa do Planalto", nas palavras do Senador Alvaro Dias.
    Nesse sentido, parece-me claro que a oposição está perdendo a grande chance de obter uma vitória consagradora na discussão sobre os royalties do petróleo, de forma a colocar o governo contra a parede por meio de um constrangimento irresistível, análogo àquele provocado pela Lei da Ficha Limpa em relação a todos os parlamentares do Congresso.
    Minha sugestão tem como fundamento a excelente proposta do Dr. Leônidas Zelmanovitz, apresentado no artigo anexado a seguir, de adotarmos no Brasil a solução implementada nos EUA (Alasca) e Noruega, qual seja, a distribuição entre todos os cidadãos brasileiros de um "dividendo" anual correspondente a uma parcela significativa das rendas do petróleo.
    Nada mais justo que toda a população seja diretamente beneficiada por uma riqueza que pertence à Nação. Não faz o menor sentido delegarmos a políticos e burocratas o poder de manipular recursos tão vultosos de forma muitas vezes pouco republicana, como temos visto "semana sim, outra também..."
    Por este motivo, submeto à sua análise esta sugestão que, ademais, tem a possibilidade de mudar completamente o eixo da discussão travada até agora, de modo a atender, de fato, aos anseios da sociedade de forma compreensível para todos.
    Logo após a derrubada do veto da "intrometida-chefe", acredito que esta proposta permitirá esvaziar a ameaça dos "estados produtores" de judicialização da matéria perante o STF.
    Por fim, sabemos que esta solução deixará muitos políticos contrariados, mas, em compensação, o povo ficará extremamente satisfeito... e saberá recompensar a oposição nas urnas em 2014.
    Fica a sugestão. Qual a sua opinião a respeito?
    Abraços,

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    # por Historiador de SP - 17 de dezembro de 2012 às 17:50

    A MAIS JUSTA E EFICIENTE DISTRIBUIÇÃO DOS ROYALTIES

    13 de março de 2012 | 3h 09

    LEONIDAS ZELMANOVITZ - O Estado de S.Paulo

    Neste mês de março a Câmara dos Deputados deve apreciar o projeto de distribuição dos royalties na exploração de petróleo, assunto que tem provocado intenso debate na classe política (...)

    Confesso que sou daqueles que têm uma visão "sem romance" da política, que não acreditam que, somente por que uma pessoa está ocupando um cargo eletivo ou passou num concurso público, deixou de pensar em seu interesse próprio. (...)

    Ainda que seja contra o senso comum, a riqueza do petróleo do pré-sal não é necessariamente uma bênção, ou mais uma prova de que "Deus é brasileiro". A pobreza, a ignorância e a alienação da maior parte da população dos países do Oriente Médio e a sujeição a governos autoritários nos países petroleiros da América Latina demonstram isso. Aliás, existem até autores que falam numa "maldição do petróleo" e debatem como diminuir os seus efeitos. Essa maldição do petróleo, dizem tais autores, atua de três maneiras.

    Primeiro, por gerar um influxo de moeda estrangeira, faz a moeda nacional se valorizar e a competitividade dos outros setores econômicos diminuir.

    Segundo, por tornar o Estado menos dependente da receita de tributos e mais capaz de "comprar" os eleitores, faz os governantes menos responsivos à vontade dos cidadãos.

    Por último, por estimular uma competição pela apropriação dessa "renda", leva a sociedade a se descuidar dos esforços produtivos. O famoso "plantando dá, não plantando dão".

    É surpreendente o pouco que se tem discutido a respeito dessas questões fundamentais nos debates sobre a nova Lei do Petróleo! Fora o "tiro no pé" de se exigirem compras de equipamentos nacionais para a exploração do petróleo - o que, na verdade, diminui a demanda por moeda estrangeira e valoriza ainda mais o real -, nada está sendo feito com relação ao impacto do influxo de moeda estrangeira que já está ocorrendo por causa dos investimentos na exploração do petróleo. Imaginem, então, o que vai acontecer com a taxa de câmbio quando exportações de petróleo começarem pra valer...

    Ainda mais graves, porém, são os outros efeitos da "maldição do petróleo", quais sejam, o risco de se perder o pouco controle sobre o governo que a sociedade brasileira construiu a partir da Constituição de 1988 e a cultura de dependência, que, com o tempo, corrompe todas as sociedades em que os governantes têm essas "rendas" para distribuir. (...)

    Mas, então, é de perguntar: há outra saída? E a resposta é sim. Permitam-me mencionar duas.

    A primeira, por sinal, busca resolver também o problema de justiça "entre gerações". Isto é, qual é o direito que a atual geração de brasileiros tem de usar essa riqueza para si, sem pensar nas gerações futuras. Essa solução é a criação de um "fundo" com a renda do petróleo, que seria mantido em moeda estrangeira. Particularmente, discordo de que essa seja uma boa solução. (...)

    Outra possibilidade é a solução empregada no Estado norte-americano do Alasca desde 1982 e na Noruega desde 1995: a distribuição entre todos os cidadãos de um "dividendo" anual correspondente a uma parcela significativa das rendas do petróleo.

    No Brasil, onde programas de distribuição de renda têm enorme apoio na opinião pública, não parece ser tão difícil distribuir anualmente a todos os seus cidadãos a parcela correspondente a cada um dos royalties do pré-sal. Quem sabe esses dividendos pudessem gradualmente substituir outros programas de distribuição de renda e, dessa maneira, devolver a uma grande camada dos cidadãos uma independência que atualmente foi perdida, pois receber esses dividendos seria indistintamente um direito de todos, e não algo sujeito a critérios definidos pelos governantes.

    (...)

    *ADVOGADO, DOUTOR EM ECONOMIA

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    # por Gustavo Lima / Barreira CE - 17 de dezembro de 2012 às 19:44

    Acho que alguém que não entende absolutamente de Matemática ou Economia foi o responsável por digitar os dados nas notas da Presidente em seu discurso. --- Bem, alguns zeros a mais ou a menos não deve fazer muita diferença, pensou aquele.

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    # por Wagnão - 18 de dezembro de 2012 às 10:17

    Poxa, será que ela não quis dizer 0,8 não ???

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    # por Fernanda - 19 de dezembro de 2012 às 00:17

    Só no estado de São Paulo, vai ter mais de 70 aeroportos, se contar todas as cidades com mais de 100.000 habitantes. E porque não? Quem tem mais de
    100.000 vai querer, que nem os outros. Tá aí o princípio da isonomia para não deixar ninguém mentir nem querer mais do que tem direito.

    É brincadeira dessa anta gerenta, óbvio que não é sério.

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    # por Historiador de SP - 19 de dezembro de 2012 às 03:50

    Caro Prof. Villa,

    Nos dois posts acima minhas intervenções foram sérias.
    Mas como nós, brasileiros, temos a prosaica capacidade de rir da própria desventura, não resisto à tentação de mudar o tom da conversa.
    O nosso amigo Lucas (comentário 3) tem toda razão: para entender a Dilma é preciso ter um espírito lúdico.
    Quando a "intrometida-chefe" falou em 800 aeroportos, ela estava se referindo ao passa-tempo preferido de seu netinho brincando de Lego no Palácio da Alvorada.
    Foi o presente de Natal da "avó do PAChito".
    E o povo ainda leva a petralhada a sério...
    Parabéns, Lucas! Você acertou na mosca!