A (triste) piada do dia (2)
Mais uma da Justiça. Saiu n'O Globo:
TRE-RJ pagou R$ 25 milhões a 111 servidores em dezembro
- Valor se refere a passivos de ‘vantagens eventuais’ extintas há 11 anos
- Somente um servidor recebeu em seu contracheque, em parcela única, o montante de R$ 398.789,58
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 09:31
isto é uma afronta ao contribuinte
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 09:58
Enquanto todas TVs de canal aberto continuarem a deseducar o povo com sua programação abjeta, nada mudará.
São co-responsáveis pelo descalabro em todos os níveis que avança sobre o país.
São tão ou mais criminosas do que eles e a tendência é piorar.
Alguem ou alguns homens de bem que ainda restam, precisam tomar providências...
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 10:26
Mais uma piada
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/01/17/em-dois-anos-itamaraty-emite-mais-de-100-passaportes-diplomaticos-arcebispo-e-presidente-da-cbf-tem-documento.htm
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 10:35
Enquanto a sociedade não entender que para ser primeiro mundo é necessário fazer os órgãos públicos funcionarem e, promover uma reforma na administração pública brasileira, principalmente, acabar com a estabilidade do servidor que não serve, esse pais não sai do terceiro mundo, onde fatos como o denunciada são normais.
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 12:07
Essa história doS Tribunais é bem antiga, Prof. Villa!
Se o senhor se impressionou com a deslavada corrupção do PT, escrevendo até uma excelente obra a respeito do tema, prepare-se, meu amigo, para coisas bem piores - bem piores mesmo! -, que surgirão muito em breve do Poder Judiciário, o mais "oculto" e "omisso" de todos. O que dizer de um Poder que chega a pagar R$ 150.000,00 só de salário a juízes, como aqui no TJRJ. O mensalão, professor, é fichinha perto da "caixa preta" do Judiciário. Basta se dizer que existem simples servidores do TJRJ que recebem até R$ 50.000,00 por mês! Se o ilustre professor quiser escrever sobre nosso "notável" Poder Judiciário, provavelmente terá de escrever uma enciclopédia, pois há muita coisa estranha ali. Um abraço de um militar revoltado.
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 12:08
CONTRACHEQUE DE ATÉ R$ 64 MIL
ZERO HORA 14 de janeiro de 2013 | N° 17312
TSE gasta R$ 3,7 milhões em hora extra
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os salários de seus funcionários demonstram um descontrole no pagamento de horas extras no período eleitoral de 2012. Só em novembro, o gasto com horas extras foi de R$ 3,7 milhões para pagamento dos 567 funcionários que alegam ter feito expediente adicional.
Somados aos salários, esses valores adicionais permitiram a esse grupo receber, no fim do mês, mais do que os próprios ministros. Em novembro, 161 servidores do TSE contabilizaram vencimentos totais entre R$ 26.778,81 e R$ 64.036,74.
Uma averiguação preliminar foi aberta por ordem da presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia. Por enquanto, dois assessores próximos à presidente deixaram seus cargos. Há registros de funcionários que tiveram de devolver parte do dinheiro recebido como hora extra.
No topo da pirâmide dos beneficiados, estão 50 pessoas que, só em novembro, receberam juntas R$ 907,8 mil – um acréscimo aos salários de R$ 18,1 mil mensais por funcionário. Quando se observam apenas os 10 mais bem-remunerados, a média desse grupo subiu para R$ 23,8 mil.
Os valores foram praticamente os mesmos em outubro. Há casos em que o servidor teve R$ 29 mil de horas extras num único mês. Embora em alguns casos tenha havido pagamentos eventuais (férias, por exemplo), os valores crescem por causa das horas extras. Superam com folga o teto salarial estabelecido pela Constituição para os três poderes, de R$ 26.723,13 – o equivalente ao ganho de ministros do Supremo Tribunal Federal. Esse era o valor máximo de 2012. Agora, subiu para R$ 28.059,29.
BRASÍLIA
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 12:08
A FARRA DAS HORAS EXTRAS
ZERO HORA 16 de janeiro de 2013
EDITORIAIS
O mais recente escândalo nacional teve como reduto a instituição encarregada de zelar pela lisura dos processos eleitorais e do comportamento de todos os que, nesses eventos, disputam cargos eleitorais. É lamentável, por isso mesmo, que o Tribunal Superior Eleitoral, rigoroso na vigilância de condutas alheias, tenha permitido que seus servidores, alguns deles ocupantes de altos cargos e com elevados salários, participassem de uma verdadeira farra de horas extras. O caso só se tornou público, mais uma vez, porque a denúncia foi veiculada pela imprensa, mesmo que as suspeitas suplementações salariais tenham sido pagas no ano passado, como se fizessem parte da rotina do Tribunal.
É fácil concluir que, se os pagamentos não tivessem sido denunciados, a prática poderia ser incorporada à normalidade administrativa do TSE. O esquema de concessão dos adicionais revelou-se no mínimo imoral, por vários motivos. Somados, os pagamentos feitos entre setembro e novembro chegaram a R$ 9,5 milhões. Alguns servidores receberam salários superiores aos dos próprios ministros do Tribunal, entre os quais uma funcionária que ocupava a secretaria de Controle Interno e Auditoria e se beneficiou de abusos que deveria ter evitado. Em quatro meses, a referida servidora recebeu mais de R$ 100 mil em horas extras.
São muitos os exemplos, conforme a denúncia, de que funcionários iam trabalhar vestindo bermuda e camiseta, nos fins de semana, e apenas batiam o ponto, com a desculpa de que se dedicavam a tarefas relacionadas com as eleições. Em nome da democracia, os beneficiados receberam, durante três meses, salários que nunca ficaram abaixo de R$ 26,7 mil e que chegaram ao teto de R$ 64 mil. É muito dinheiro, em quaisquer circunstâncias e em qualquer atividade. Por maior que seja o esforço dos privilegiados, não há como justificar vencimentos tão exorbitantes num dos órgãos encarregados de zelar pela moralidade de pessoas que se dispõem a participar, pelo voto, de atividades públicas.
O aspecto positivo disso tudo é que dois ocupantes dos mais altos postos no TSE, o diretor-geral e a funcionária que deveria cuidar das auditagens, foram afastados das funções. E o mais importante, se a ordem for de fato cumprida, é que todos os beneficiados que não conseguirem comprovar a ampliação de jornadas de trabalho terão de devolver os valores. Ressalte-se a rapidez com que a ministra Cármen Lúcia, ao tomar conhecimento dos fatos, determinou a investigação dos pagamentos e um maior controle na liberação de adicionais, expressando contrariedade com o ocorrido. A ministra adota, assim, uma atitude inversa à da maioria de dirigentes de instituições cujos servidores são flagrados em delito, muitas vezes com a conivência de seus superiores.
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 12:09
oque a incompetente da Dilma está fazendo a respeito??
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 12:17
Marta Suplicy quer se vingar de Haddad.
primeiro, porque ela foi preterida por Lula a favor do novo. Ela ja nao gostou.
O novo, é o Haddad, aquele que croiou as taxas de luz e do lixo e fez a Marta assumir a autoria do desastre que foram tais medidas.
Meus respeios a Marta que ja está com quasse 80 anos.
# por Sidney - 17 de janeiro de 2013 às 14:46
Vendo tais fatos ocorrer fora de minha cidade, acabo concôrdando com a nobre prefeita de Ribeirão Preto em aumentar o IPTU de 130% até 250% no intuito de pagar seus próximos a qual emprega na prefeitura, me desculpa prefeita, tirarei o sustenta de minha familia em prool dos seus comissionados.
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 20:18
A hora extra mais cara do mundo! Se as empresas pagassem os valores divulgados, todas entrariam em falência. Por isso digo e repito: enquanto não houver controle sobre os gastos públicos dos TRÊS poderes, enquanto o PATRIMONIALISMO imperar nos TRÊS poderes, o Brasil continuará sendo um país (relativamente) pobre e de elevada desigualdade de renda. Ah, e as bolsas disso e daquilo só servirão para ganhar eleições.
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 22:01
Politicamente falando, não há mais o que fazer no Brasil senão A Revolução Pacífica do Leão, ou A Revolução Pacífica do Leão. Por Luiz Felipe
# por Anônimo - 17 de janeiro de 2013 às 22:48
Não são os valores, em si, pagos a estes servidores que são o problema. A grande questão é a comparação destes valores com o que a maioria da população recebe.
A idéia de eqüidade é tão primitiva, que até mesmo os animais têm forte esta concepção (vejam vídeo abaixo).
http://www.youtube.com/watch?v=g8mynrRd7Ak