A crise e o papel do Brasil
Segue links do debate do último Globo News Painel que tratou da crise internacional e do papel do Brasil:
Primeira parte:http://g1.globo.com/videos/globo-news/globo-news-painel/v/cresce-a-influencia-dos-paises-emergentes-no-cenario-internacional/1664332/#/Todos os vídeos/page/1
Segunda parte: http://g1.globo.com/videos/globo-news/globo-news-painel/v/convidados-discutem-o-verdadeiro-papel-do-brasil-no-cenario-internacional/1664188/#/Todos os vídeos/page/1
# por Cleber Almeida de Oliveira - 17 de outubro de 2011 às 12:05
Concordo que o Brasil que se vende na propaganda oficial não é o mesmo Brasil real que vemos ser cortejado pelo seu mercado, mas esquecido quando das grandes decisões. No caso do BRIC, creio que a sigla está ao contrário, pois pelo grau de real importância e influência no cenário internacional o correto seria CRIB ou CIRB. A China não é a solução e nem a perdição, é um DRAGÃO, hora de papel (interno), mas potencialmente perigoso (competião de mercados). Enquanto não tivernos uma agenda geopolitica forte não poderá haver geoestratégia viável, pois se não fizermos a lição de casa não há como ingerir fora do nosso quintal. As esccolhas diplomáticas e as barganhas econômicas feitas recentemente podem ter graves efeitos - internos e exeternos - no contexto de mais uma crise ciclíca do capitalismo. É esperar para ver
# por Anônimo - 17 de outubro de 2011 às 17:57
O Brics, não designa um bloco econômico ou uma área de livre comércio, nem nada além de indicação de mercados promissores para investidores fazerem negócios. Se, no futuro, em algum futuro, vierem a estreitar relacionamentos e ações políticas e econômicas, é uma questão de futurologia.
Ao menos a China tem trechos de fronteira comuns com a Rússia e a Índia. Mas, línguas, culturas, formação e provavelmente, é de supor, objetivos estratégicos totalmente diferentes. O Brasil a África do Sul, além de distantes, são também díspares entre si. Tomando o exemplo da América Latina e do Sul: quantos brasileiros falam minimamente o espanhol, aprendem a história da AL e da AS, viajam pela AL e AS? Isso porque, na AS o Brasil só não tem fronteiras com dois países. E mesmo assim, o Mercosul não sai da promessa. E quantos da AS, tem maiores conhecimentos sobre o Brasil, falam Português etc.? Como poderia sair o Brics, exceto um monstrengo idealizado a gerar notas genéricas sobre governança global?
O governo brasileiro tenta vender o Brics como bloco onde o Brasil teria proeminência. Puro engano. A Rússia e a China são potências consolidadas por razões históricas. A Índia, desponta como forte em tecnologia. A África tem seus aspectos ligados à África mais do que com os demais países do acrônimo. Além do que, todos tentam se proteger da máquina comercial chinesa. Assim, o Brics, pode ser considerado como algo inexistente enquanto bloco. E difícil de concatenar ações políticas de vulto no plano internacional, dado os interesses absolutamente diferentes entre si.