País enfadonho

A política brasileira é enfadonha. Os movimentos são repetitivos e previstos. Sarney anunciou quando da crise dos atos secretos que faria uma reformulação no Senado. Nada fez, como seria de se esperar (lembrando que foi salvo pela ajuda providencial de Lula). Mas tentou desviar a atenção do foco da crise. Agora fala em reforma política. Bobagem. É para inglês ver. Desvia a atenção do continuísmo e da defesa permanente dos interesses privados da famiglia Sarney.


No final do ano todo mundo falava que o PMDB iria segurar o autoritarismo do PT. Que a defesa das liberdades estaria no colo de Temer e companhia. Escreveram e falaram até a exaustão (na falta de assunto mais importante e sério no final do ano, tempo de Papai Noel, etc). O tema caiu no esquecimento com um mês de governo. E o PMDB virou símbolo de corrupção para os mesmos comentaristas que em dezembro diziam que o partido tinha uma história de defesa da democracia (como se o PMDB fosse o velho MDB).

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    # por Ana Lúcia K. - 9 de fevereiro de 2011 às 13:01

    Aí que saudades dos tempos do Ulisses Guimarães....

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    # por lugudeno - 9 de fevereiro de 2011 às 16:38

    O Serra conseguiu criar um fato pra fazer oposição. Tá deitando e rolando no imbróglio sobre o novo salário mínimo. Pena que resolveru fazer isso tarde, de pijama postando no Twitter, que é o único veículo de que dispõe agora...

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    # por barbarah.net - 10 de fevereiro de 2011 às 04:24

    Reforma política e a volta dos que não foram
    José Roberto de Toledo - Noblat

    "Se a barragem acontecer, vai ter problemas. Vai ter brigas, morte, doenças, prejuízos." Cacique Ireo Kaiapó