Discutindo o ME
Esta reportagem saiu no Zero Hora de hoje. Aqui, segue um trecho:
Sem inimigo externo, universitários se enredam em disputas pelo poder em DCEs
Referência nas lutas sociais e políticas, movimento estudantil virou troca de acusações
Referência nas lutas sociais e políticas do país, o movimento estudantil foi notícia nos últimos meses por troca de acusações, episódios de violência e um festival de baixarias. Em setembro do ano passado, na eleição para o DCE da UFRGS, houve boletins de ocorrência por agressão e suspeitas de fraude e até de roubo de atas.
Nos dias 8 e 9 deste mês, a escolha da representação estudantil da PUCRS no 52º Congresso da UNE foi marcada por violência e agressão a estudantes. O que aconteceu com o movimento estudantil?
Não que a política estudantil não tenha enfrentado agressões e episódios policiais no passado. Reprimida durante a ditadura militar (1964-1985), chegou a ser posta na ilegalidade, sem, no entanto, abrir mão da atuação por meio de uma estrutura clandestina. Hoje, porém, parecem predominar disputas entre correntes ideológicas do próprio movimento.
— O movimento estudantil não tem mais caráter anti-institucional, como nos anos 1960. Ao contrário, é um movimento extremamente institucionalizado e de aparelhagem das máquinas internas — avalia Daniel Mendonça, coordenador do mestrado em ciência política da UFPel.
O historiador Marco Antonio Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos, oferece outra explicação. Para ele, a sociedade e a política brasileira mudaram desde a redemocratização, tornando a força do movimento equivalente à de outros atores do processo democrático:
— Estudantes tiveram protagonismo no Brasil, desde os anos 1930, porque os partidos ainda eram frágeis, e a sociedade civil, desorganizada. O deslocamento populacional campo-cidade mudou e criou novos problemas urbanos. Assim, nos anos 1960 e 1970, o ME ocupou enorme espaço na cena política. Com a redemocratização, foi desaparecendo, substituído por outras formas de fazer política.
Leia a reportagem completa na edição dominical de Zero Hora
# por Anônimo - 19 de junho de 2011 às 14:16
Saiu ano passado no Estadão.Explica a nova fase q o ME passa.
Movimentos estudantis: a nova militância
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,movimentos-estudantis-a-nova-militancia,616161,0.htm
# por Anônimo - 19 de junho de 2011 às 15:10
O ME foi cooptado. E o foi, porque capitulou. Nunca mais será o mesmo em termos de independência e vanguarda. Nos últimos anos, tem protagonizado uma submissão que jamais poderá ser extirpada. Hoje, discute na realidade, vantagens de estar ligada ao poder de ocasião. Tenta disfarçar isso, com teses acabrunhadas e equivocadas sobre a qualidade do ensino. Mas, acaba, na realidade, fortalecendo o corporativismo e o patrimonialismo e formas de continuar com suas benesses. E enquanto isso, o País regride.
Dawran Numida
# por Anônimo - 19 de junho de 2011 às 19:01
Esse movimento estudantil é um lixo. Eu sou estudante de economia da PUC-SP, e lhes digo: O ME É UM LIXO!
Uma vergonha, só comunistas aloprados e doentes mentais fazem pate dessa porcaria.
# por barbarah.net - 19 de junho de 2011 às 22:35
A serviço de quem?
José Alvaro Moisés - O Estado de São Paulo
18 de junho de 2011 - 23h58